Percepções de Idosos sobre Atividades de Aventura na Natureza
DOI:
https://doi.org/10.35699/1981-3171.2018.1808Palavras-chave:
Idoso, Natureza, Atividades de LazerResumo
Este artigo investigou as percepções sobre atividades de aventura na natureza de idosos participantes de um programa de extensão universitária Trata-se de uma investigação de campo, com abordagem qualitativa, desenvolvida por meio da aplicação de duas entrevistas semiestruturadas antes e após uma intervenção prática com atividades de aventura na natureza - stand up paddle e trilha. Para análise dos dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Os resultados indicam percepções positivas dos idosos sobre atividades de aventura na natureza e suas expectativas passam de apreensão e curiosidade, antes das vivências, para satisfação, orgulho e alegria após as práticas. Tais resultados sugerem a necessidade de esclarecimentos dessa população quanto à possibilidade de sua participação em atividades de aventura na natureza, bem como da preparação dos profissionais para atendê-la.
Referências
ALVES Jr, E. D. Atividades de aventura, tecnologias e envelhecimento. In: Tecnologias e atividades de aventura. Schwartz GM et al., organizadora. CBAA – CONGRESSO BRASILEIRO DE A TIVIDADES DE A VENTURA, 7. CIAA - CONGRESSO INTERNACIONAL DE ATIVIDADES DE AVENTURA, 1. Anais... São Paulo: Lexia; 2012. p. 23-29.
BAHIA, M. C.; SAMPAIO T. M. V. Lazer - meio ambiente: em busca das atitudes vivenciadas nos esportes de aventura. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 28, n. 3, p. 173-189, 2007.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Ed. rev. actual. Lisboa: Edições 70, 2009. 281 p. BETRÁN, J. O. Las actividades físicas de aventura em la naturaleza: análise sociocultural. Apunts: Educación Física y Deportes, Barcelona, v.41, p. 5-8, 1995.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/legislacao.
BROOKES, A. A critique of neo-Hahnian outdoor education theory. Part one: Challenges to the concept of “character building”. Journal of Adventure Education & Outdoor Learning, v. 3, n. 1, p. 49-62, 2003a.
BROOKES, A. A critique of neo-Hahnian outdoor education theory. Part two: “the fundamental attribution error” in contemporary outdoor education discourse. Journal of Adventure Education & Outdoor Learning, v. 3, n. 2, p. 119-32, 2003b.
DIAS, V.K. A participação de idosos em atividades de aventura na natureza no âmbito do lazer: valores e significados. 2006. 119 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Motricidade) - Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2006.
GOBBI, S. Idosos: Educação Física x Anti-Educação Física. Motriz, Rio Claro, v. 3, n. 2, p. 123-125, 1997.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2013. Rio de Janeiro, 2013.
LAVOURA, T. N.; SCHWARTZ, G. M.; MACHADO, A. A. Aspectos emocionais da prática de atividades de aventura na natureza: a (re) educação dos sentidos. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 22, n. 2, p. 119-127, 2008.
MARCELLINO, N.C. Lazer e Humanização. 9. ed. Campinas: Papirus, 2008. 88 p.
MARINHO, A. Da aceleração ao pânico de não fazer nada: corpos aventureiros como possibilidades de resistência. In: MARINHO, A.; BRUHNS, H.T. (Org.). Turismo, lazer e natureza. Barueri: Manole, 2003. p. 1-28.
MARINHO, A. Lazer, meio ambiente e turismo: reflexões sobre a busca pela aventura. Licere, Belo Horizonte, v. 10, n. 1, p. 1-20, 2007.
MARINHO, A; SANTOS, P. M.; MANFROI, M. N., FIGUEIREDO, J. P; BRASIL, V. Z. Reflections about outdoor adventure sports and professional competencies of physical education students. Journal of Adventure Education and Outdoor Learning, Carlisle, v. 16, n. 1, p. 1-17, sep. 2016.
MATUTE, J. F.; AGURRUZA, B. E. Riesgo y actividades físicas em el médio natural: um enfoque multidimensional. Apunts: Educación Física y Deportes, Barcelona, v. 41, p. 94-107, 1995.
MAZO, G.Z.; LOPES. M. A.; BENEDETTI, T. B. Atividade física e o idoso: concepção gerontológica. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2009. 318 p.
MIRANDA J.; LACASA, E.; MURO, I. Actividades físicas em la naturaleza: un objeto a investigar. Dimensiones científicas. Apunts: Educación Física y Deportes, Barcelona, v. 41, p. 53-69, 1995.
OLIVEIRA, K. P. G.; NASCIMENTO, A. F. Revisando o lazer na terceira idade: uma proposta metodológica necessária. Licere, Belo Horizonte, v. 17, n. 3, p. 275-302, 2014.
PIMENTEL, G. G. A.; SAITO, C. F. Caracterização da demanda potencial por atividades de aventura. Motriz, Rio Claro, v. 16, n.1, p. 152-161, 2010.
SANTOS, C. L. S. et al. Autopercepção dos idosos sobre satisfação com a vida relacionada a interações sociais e lazer. Motricidade, v. 8, S2, p. 232-239, 2012.
SANTOS, F. C.; DAMICO, J. G. S. O mal-estar na velhice como construção social. Pensar a Prática, Goiânia, v. 12, n. 1, p. 1-9, 2009.
SERÔDIO, A. J. As atividades de natureza e lazer como fator de desenvolvimento. Motricidade, v. 8, S2, p. 228-231, 2012.
THOMAS, S.; RAYMOND, C. Risk and provider responsibility in outdoor adventure activities. Teacher Development: An international journal of teachers' professional development, v. 2, n. 2, p. 265-281, 1998.
VISCARDI, A. A. F.; SANTOS, P. M.; MAZO, G. Z.; MARINHO, A. Participação de idosos em atividades de aventura na natureza: reflexões sobre aspectos socioambientais. Movimento, Porto Alegre, v. 30, n. 53, p. 35-51, 2018.
