Lazer e Trabalho Contemporâneos
Uma Perspectiva Crítica
DOI :
https://doi.org/10.35699/2447-6218.2022.39116Mots-clés :
Atividades de lazer, Trabalho, ContemporâneoRésumé
As leis trabalhistas vêm sendo usurpadas continuamente pelo sistema capitalista neoliberal que modifica o ordenamento empregatício e o sistema de lazer no país, especialmente com o avanço da tecnologia. Observa-se o avanço de diversas modalidades de labor que crescem como oposição ao contrato CLT e aos direitos trabalhistas. Essa quebra de direitos e dissolução do lazer têm reflexos diretos na saúde dos indivíduos. É necessária a mudança do lazer no momento atual, trazendo um lazer popular, por meio de políticas públicas que alterem a visão consumista s obre direitos, ao mesmo tempo é importante saber que apenas com a superação do sistema capitalista será possível realmente a emancipação da classe trabalhadora, para que a vida seja mais que uma obrigação.
Références
AMARAL, S. C. F. Políticas públicas de lazer: existe possibilidade de uma gestão participativa? In: PADILHA, V. (org.) Dialética do lazer. São Paulo: Cortez, 2006. p. 156-172.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL). Brasília, 2019. Disponível em: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/vigitel. Acesso em: 09 set. 2020.
CASSAR, V. B. Flexibilização das normas trabalhistas. 2010. 184 f. Tese (Doutorado) - Curso de Direito, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, 2010.
CHIAVEGATO FILHO L. G.; PEREIRA JÚNIOR A. LER/DORT: multifatorialidade etiológica e modelos explicativos. Interface, Botucatu, v. 8, n. 14, p. 149- 162, fev. 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414- 32832004000100009&script=sci_arttext. Acesso em: 10 set. 2020
COUTINHO, C. N. Intervenções: o marxismo na batalha das ideias. São Paulo: Cortez, 2006. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S1518-61482010000400004. Acesso em: 07 mai. 2020.
DUMAZEDIER, J. Sociologia Empírica do Lazer. São Paulo: Perspectiva, 1979. p. 91-92.
FRANCO, D.S.; FERRAZ D.L.S. Uberização do trabalho e acumulação capitalista. Cad. EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 17, n. spe, p. 844-856, nov. 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cebape/a/9NJd8xMhZD3qJVw qsG4WV3c/?format=pdf&lang=p . Acesso em: 08 dez. 2021.
GREGG, E. W.; PEREIRA, M. A.; CASPERSEN, C. J. Physical activity, falls, and fractures among older adults: a review of the epidemiologic evidence. Journal of American Geriatrics Society, New York, v. 45, n. 8, p. 883-93, 2000.
GRUNDY, S.M. et al. Implications of recent clinical trials for the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III guidelines. Circulation, Dallas, v. 110, n. 2, p. 227-39, 2004.
HÚNGARO, E. M. Trabalho, tempo livre e emancipação humana: os determinantes ontológicos das políticas sociais de lazer. 2008. 264 f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/275149. Acesso em: 02 out. 2020.
KATZMARZYK, P. T. et al. Sitting time and mortality from all causes, cardiovascular disease and cancer. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 41, n. 5, p. 998-1005, mai. 2009.
KATZMARZYK, P.T.; JANSSEN, I. The economic costs associated with physical and obesity in Canada: an update. Canadian Journal of Applied Physiology, Champaign, v. 29, n. 1, p. 90-115, 2004.
LAFARGUE P. O direito à preguiça. São Paulo: Claridade, 2003.
LAUTENSCHLAGER, N. T.; ALMEIDA, O. P. Physical activity and cognition in old age. Current Opinion in Psychiatry, Philadelphia, v.19, n.2, p.190-3, 2006.
LIPOVETSKY, G. Tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004.
LOUREIRO, H. et al. Burnout no trabalho. Revista de Enfermagem, Coimbra, v. 2, n. 7, p. 33-41, out. 2008.
MANINI, T. M. et al. Daily activity energy expenditure and mortality among older adults. Jounal of the American Medical Association, Chicago, v. 296, n. 2, p.171-179, 2006.
MARCELLINO, N. C. Estudos do Lazer: uma introdução. Campinas: Autores Associados, 1996.
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto Comunista. São Paulo: Estudos Avançados, 1998.
MASCARENHAS, F. Em busca do ócio perdido: idealismo, panacéia e predição histórica à sombra do lazer. In: PADILHA, V. (org.) Dialética do lazer. São Paulo: Cortez, 2006.
ONU. Organização das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assembleia Geral das Nações Unidas. Paris, dez. 1948.
PADILHA, V. (org.). Dialética do lazer. São Paulo: Cortez, 2006.
PATEL, S. R.; HU, F. B. Short sleep duration and weight gain: a systematic review. Obesity, Silver Spring, v.16, n.3, p. 643-653, jan. 2008.
PINHEIRO, K. F.; RHODEN, I.; MARTINS, J. C. O. A experiência do ócio na sociedade de hipermoderna. Revista Mal-estar e Subjetividade, Fortaleza, v. X, n. 4, p. 1131-1146, dez. 2010.
SANTANA, J. P. D. et al. Trabalho e Lazer: a busca por sentido dentro e fora do trabalho. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Florianópolis, v. 36, n. 2, p.591- 602, jun. 2014. Disponível em: http://revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/article/view/2 155. Acesso em: 08 dez. 2021.
VAN DER PLOEG. et al. A. Sitting Time and AllCause Mortality Risk in 222 497 Australian Adults. Arch Intern Med, v. 172, n. 6, p. 494– 500, 2012.
VEIGAS, J; GONÇALVES, M. A influência do exercício físico na ansiedade, depressão e stress. O portal dos psicólogos, Vila Real. 2009.
WARBURTON, D. E.; NICOL, C. W.; BREDIN, S. S. Health benefits of physical activity: the evidence. Canadian Medical Association Journal, Otawa, v.174, n.6, p.801- 9, 2006.
WHO. World Health Organization. Global Recommendations on Physical Activity for Health. Geneva (CH). 2010. Disponível em: https://apps.who.int/iris/handle/10665/4439 9. Acesso em: 09 set. 2020.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer 2022
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.