Formação e Atuação Profissional de Instrutores de Atividades de Aventura na Natureza em Florianópolis (SC)

Autores

  • Aureo José Amaral Junior Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
  • Jamille Machado Vaz Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
  • Priscila Mari dos Santos Correia Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Miraíra Noal Manfroi Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Juliana de Paula Figueiredo Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Alcyane Marinho Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

DOI:

https://doi.org/10.35699/1981-3171.2018.1930

Palavras-chave:

Atividades de Aventura na Natureza, Capacitação Profissional, Atividades de Lazer

Resumo

Este estudo objetivou caracterizar a formação e atuação profissional de instrutores de atividades de aventura na natureza atuantes em Florianópolis (SC). Realizou-se uma pesquisa descritiva, com abordagens qualitativa e quantitativa. Participaram 22 instrutores de atividades de aventura na natureza. As informações foram coletadas por meio de um questionário contendo perguntas mistas e analisadas por intermédio da estatística descritiva e da técnica de análise de conteúdo. A média de idade dos instrutores é de 39,5±12,1 anos, sendo a maioria do sexo masculino (18). A maioria tem ensino médio (9) ou superior (9) e participaram de cursos de aperfeiçoamento nos últimos cinco anos (13). As vivências práticas são, prioritariamente, apontadas como formação considerada necessária para atuar na área. A  maioria mostra-se satisfeito com a atuação na área (18), porém desempenham outras atividades profissionais (13). 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARAÚJO, J. H. R. A formação de profissionais que atuam com esportes e atividades de lazer na natureza no entorno da cidade de Belo Horizonte (MG). 2012. 132 f. Dissertação (Mestrado em Lazer) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Turismo de aventura - Condutores - Competência de pessoal. ABNT. NBR 15285:2005. Rio de Janeiro: ABNT, 2005a.

______. Turismo de aventura - Sistema de Gestão de Segurança - Requisitos. ABNT. NBR 15331:2005. Rio de Janeiro: ABNT, 2005b.

______. Turismo de aventura - Terminologia. ABNT. NBR 15500:2007. Rio de Janeiro: ABNT, 2007.

AURICCHIO, J. R. Formação e atuação profissional em atividade de aventura no âmbito do lazer. 2013. 183 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2013.

BANDEIRA, M. M.; RIBEIRO, O. C. F. Sobre os profissionais da aventura: problemas da atuação na interface esporte e turismo. Licere, Belo Horizonte, v. 18, n. 3, p. 116-157, set. 2015.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009.

BETRÁN, J. O.; BETRÁN, A. O. Proposta pedagógica para as atividades físicas de aventura na natureza (AFAN) na Educação Física do Ensino Médio. In: MARINHO, A.; BRUHNS, H. T. (Org.). Viagens, Lazer e Esporte: o espaço da natureza. Barueri: Manole, 2006. p. 180-210.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2016. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documentos/bncc-2versao.revista.pdf .

COSTA, C. S. C. Formação profissional no esporte escalada. 2004. 137 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, 2004.

DAL PUPO, J.; SCHUTZ, G. R.; SANTOS, S. G. Instrumentos de medida. In: SANTOS, S. G. (Org.). Métodos e técnicas de pesquisa quantitativa aplicada à Educação Física. Florianópolis: Tribo da Ilha, 2011. p. 141-190.

DIAS, V. K. A participação de idosos em atividades de aventura na natureza no âmbito do lazer: valores e significados. 2006. 120 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Motricidade) - Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2006.

FIGUEIREDO, J. P. Atitudes de condutores de atividades de aventura e a perspectiva de disseminação da sensibilização ambiental. 2012. 154 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Motricidade) - Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2012.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.

INÁCIO, H. L. D. et al. Práticas corporais de aventura na escola: possibilidades e desafios - reflexões para além da Base Nacional Comum Curricular. Motrivivência, Florianópolis, v. 28, n. 48, p. 168-187, set. 2016.

JARVIS, P. Globalization, lifelong learning and the learning society: Sociological perspectives. London: Routledge, 2007.

______. Towards a comprehensive theory of learning. London: Routledge, 2006.

LAVOURA, T. N.; SCHWARTZ, G. M.; MACHADO, A. A. Aspectos emocionais da prática de atividades de aventura na natureza: a (re)educação dos sentidos. Revista Brasileira de Educação Física e Esportes, São Paulo, v. 22, n. 2, p. 119-27, abr./jun. 2008.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação dos dados. São Paulo: Atlas, 2009.

MARINHO, A. et al. Reflections about outdoor adventure sports and professional competencies of physical education students. Journal of Adventure Education and Outdoor Learning, Carlisle, v. 16, n. 1, p. 1-17, sep. 2016.

______; INÁCIO, H. L. D. Educação Física, Meio Ambiente e Aventura: um percurso por vias instigantes. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 28, n. 3, p. 55-70, maio 2007.

______. Lazer, aventura e risco: reflexões sobre atividades realizadas na natureza. Movimento, Porto Alegre, v. 14, n. 2, p. 181-206, maio/ago. 2008.

MINAYO, M. C. S. O desafio da pesquisa social. In: MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2012. p. 9-30.

NASCIMENTO, J. V. Formação profissional em Educação Física e desportos: contextos de desenvolvimento profissional. Montes Claros: Unimontes, 2002.

______. Formação do profissional de Educação Física e as novas diretrizes curriculares: reflexões sobre a reestruturação curricular. In: SOUZA NETO, S.; HUNGER, D. (Org.). Formação profissional em Educação Física: Estudos e Pesquisas. Rio Claro: Biblioética Editora, 2006. p. 59-75.

PAIXÃO, J. A. O instrutor de esporte de aventura no Brasil e os saberes necessários a sua atenção profissional. Curitiba: CRV, 2012.

______.; TUCHER, G. Risco e aventura por entre as montanhas de Minas: a formação do profissional de esporte de aventura. Pensar a prática, Goiânia, v. 13, n. 3, p. 1-19, set./dez. 2010.

SANTOS, P. M. et al. Formação profissional e percepção de competências de estudantes de educação física: uma reflexão a partir da disciplina de esportes de aventura e na natureza. Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v. 26, n. 4, p. 529-540, out./dez. 2015.

SANTOS, S. G.; GHELLER, R. G. Construção e validação de instrumentos para coleta. In: SANTOS, S. G. (Org.). Métodos e técnicas de pesquisa qualitativa aplicada à Educação Física. Florianópolis: Tribo da Ilha, 2012. p. 195-206.

SCHWARTZ, G. M.; CARNICELLI FILHO, S. (Desin)Formação profissional e atividades de aventura: focalizando os guias de “rafting”. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 20, n. 2, p. 103-109, abr./jun. 2006.

______. et al. Estratégias de participação da mulher nos esportes de aventura. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Florianópolis, v. 38, n. 2, p. 156-162, 2016.

______. et al. Preconceito e esportes de aventura: A (não) presença feminina. Motricidade, v. 9, n. 1, p. 57-68, 2013.

TEIXEIRA, F. A.; MARINHO, A. Atividades de aventura: reflexões sobre a produção científica brasileira. Motriz, Rio Claro, v. 16, n. 3, p. 536-548, jul./set. 2010.

Downloads

Publicado

2018-12-23

Como Citar

Amaral Junior, A. J., Vaz, J. M., Correia, P. M. dos S., Manfroi, M. N., Figueiredo, J. de P., & Marinho, A. (2018). Formação e Atuação Profissional de Instrutores de Atividades de Aventura na Natureza em Florianópolis (SC). LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 21(4), 26–59. https://doi.org/10.35699/1981-3171.2018.1930

Edição

Seção

Artigos Originais