Reforma Trabalhista e o (Não) Direito ao Lazer

Autores

  • Bruno Modesto Silvestre Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
  • Rebeca Signorelli Miguel Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
  • Ana Elisa Spaolonzi Queiroz Assis Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

DOI:

https://doi.org/10.35699/1981-3171.2020.19780

Palavras-chave:

Direito ao Lazer, Direito ao Trabalho, Reforma Trabalhista, Princípio da Dignidade da Pessoa Humana

Resumo

O artigo tem como objetivo investigar e problematizar, por meio de lentes de leitura da interpretação jurídica, os pontos da reforma trabalhista que podem afetar e fragilizar o direito social ao lazer. Trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada em análises de documentos e legislações pertinentes à temática. Apoia-se na perspectiva da triangulação de teorias utilizando de maneira complementar a interpretação seletiva e a abordagem zetética. Afere-se que a reforma trabalhista, ancorada na lógica gerencial, que aprofunda a precarização e a intensificação do trabalho, reforça a degradação das outras esferas da vida para além da própria atividade laboral. Desse modo, agrava a fragilização do direito social ao lazer e corrobora a precarização desse fenômeno.

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Publicado

2020-03-20

Como Citar

Silvestre, B. M., Miguel, R. S., & Assis, A. E. S. Q. (2020). Reforma Trabalhista e o (Não) Direito ao Lazer. LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 23(1), 419–438. https://doi.org/10.35699/1981-3171.2020.19780

Edição

Seção

Artigos Originais