A morte de Laocoonte e o Gigante Adamastor: a écfrase em Virgílio e Camões

Autores

  • Bianca Fanelli Morganti Universidade Estadual de Campinas

Palavras-chave:

rhetoric, ekphrasis, epic poetry, Aeneid, Os Lusíadas

Resumo

Ekphrasis oreuidentia is an important picture of affection which plays a significant role in poetry. This vivid and detailed description of an object or action makes what is being described emerge in order to provoke readers' emotions, moving their passion through poetical representation. The article presents some of the linguistic resources used to build this affective picture in two different episodes of two epic poems: Aeneid by Virgil and Os Lusíadas by Camões.

 

 

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALVES, Hélio. Camões, Corte-Real e o sistema da epopéia quinhentista. Acta Universitatis Conimbrigensis. Coimbra, 2001.

ARISTÓTELES. Retórica das paixões. Introdução, notas e tradução de Ísis Borges da Fonseca. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

ARISTÓTELES. Ars rhetorica. Recognouit breuique adnotatione critica instruxit W. D. Ross. Oxford: University Press, 1959.

BARCHIESI, Alessandro. Ecphrasis. In: MARTINDALE, C. (org.). The Cambridge companion to Virgil. Cambridge: University Press, 1997. p. 271- 281.

BENVENISTE, Émile. O vocabulário das instituições indo-européias. Campinas: UNICAMP, 1995. Tomo II.

de CAMÕES, Luís. Os Lusíadas. Comentados por Augusto Epifânio da Silva Dias. Rio de Janeiro: MEC, 1972.

CICERO. De natura deorum. Academica. With an English translation by H. Rackham.Loeb Classical Library. Cambridge, Mass./ London: Harvard University Press, 1994.

CICERO. De partitione oratoria. With an English translation by H. Rackham. Cambridge, Mass./ London: Harvard University Press, 1977.

CURTIUS, E. R. Literatura europea y edad media latina. Madrid: Fondo de Cultura Económica, 1955. Tomo I.

Enciclopedia virgiliana. Roma: Istituto della enciclopedia italiana fondata da Giovanni Treccani, 1988. v. II.

ERNOUT, A.; MEILLET, A. Dictionnaire étymologique de la langue latine. Paris: Klincksieck, 1967.

GINZBURG, Carlo. Écphrasis e citação. In: ______. A micro-história e outros ensaios. Lisboa: Difel, 1989. Cap. 8, p. 215-232.

LAUSBERG, Heinrich. Manual de retorica literaria. Madrid: Gredos, 1975. Tomo II.

MORGANTI, Bianca F. A Mitologia n’Os Lusíadas: balanço histórico-crítico. Campinas: 2003.

MENDES, Manuel Odorico. Eneida Brazileira. 1854.

PASCHALIS, M. Virgil’s “Aeneid”: semantic relations and proper names. Oxford: Clarendon Press, 1997.

PÉCORA, Antonio Alcir B. Máquina de gêneros. São Paulo: Edusp, 2001.

PIVA, Luís. O quinto canto de Os Lusíadas visto por Manuel Pires de Almeida. Revista Camoniana. Centro de Estudos Camonianos da USP. São Paulo, 2a Série, v. 1, p. 59- 66, 1978.

QUINT, David. The epic curse and Camões’ Adamastor. In: ______. Epic and empire. Princeton, N.J.: Princeton University Press, 1993. Pte. II, cap. 3, p. 99-130.

QUINTILIEN. Institution oratoire. Texte revu et traduit, avec introduction et notes, par Henri Bornecque. Paris: Garnier, s.d.

de SENA, Jorge. Estudos sobre o vocabulário de “Os Lusíadas”: com notas sobre o humanismo e o exoterismo de Camões. Lisboa: Edições 70, 1982.

de SENA, Jorge. A estrutura de “Os Lusíadas” e outros estudos camonianos e de poesia peninsular do século XVI. Lisboa: Edições 70, 1980.

VIRGÍLIO. Aeneis. Edição anotada pelo Pe. Arlindo Ribeiro da Cunha. Braga: Livraria Cruz, 1945.

VIRGÍLIO. A Eneida. Trad. de Manuel Odorico Mendes. Paris: Rignoux, 1854.

VIRGÍLIO. Eneide. A cura di Ettore Paratore, traduzione di Luca Canali. Milano: Lorenzo Valla/Arnoldo Mondadori Editore, s.d.

VIRGÍLIO. Eneide: libro secondo. Introduzione, commento e note di Remigio Sabbadini, revisione di Concetto Marchesi.Torino: Loescher, 1985.

Downloads

Publicado

2008-06-30

Como Citar

Morganti, B. F. (2008). A morte de Laocoonte e o Gigante Adamastor: a écfrase em Virgílio e Camões. Nuntius Antiquus, 1, 45–58. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/nuntius_antiquus/article/view/17313

Edição

Seção

Artigos