Os Clássicos na poesia de Nuno Júdice – o mito de Europa
Palavras-chave:
Nuno Júdice, mito de Europa, receção dos clássicos, poesia portuguesa contemporâneaResumo
Na poesia de Nuno Júdice,3 caracterizada por uma intertextualidade diversificada, é comum o recurso a motivos e figuras da Antiguidade Clássica para interpelar a Modernidade. O mito, linguagem simbólica intemporal e universal, é um domínio especialmente sedutor para o autor português. Cidadão europeu, Júdice dá voz à realidade vivida no velho continente em que se integra com um olhar crítico, recuperando em particular o famoso mito de Europa para o redizer na Contemporaneidade. No presente estudo, através da abordagem de duas composições poéticas, procura-se delinear a imagem que o autor apresenta de uma Europa em que ele próprio se movimenta no quotidiano do final do século XX e do início do século XXI.
Downloads
Referências
ARISTÓTELES, Poética. Trad. de A. M. Valente. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004.
JÚDICE, N. A matéria do poema. Lisboa: Publicações D. Quixote, 2008.
JÚDICE, N. As coisas mais simples. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2006.
JÚDICE, N. As máscaras do poema. Lisboa: Aríon, 1998a.
JÚDICE, N. O mito de Europa. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2017.
JÚDICE, N. Raptos - Enlèvements - Kidnappings. Lisboa: Quetzal, 1998b.
THE CLASSICAL RECEPTION STUDIES NETWORK. Lusophone
BLOG TAKEOVER #7. The Classical Reception Studies Network Blog, [s. l.], Sep. 6, 2020. Disponível em: https://classicalreception.org/ lusophone-blog-takeover-7/. Acesso em: 22 dez. 2020.