ESPORTE E ESTRUTURA SOCIAL: LAZER E SAÚDE PÚBLICA À LUZ DO PRINCÍPIO DA SEGMENTARIDADE

Autores

  • Wecisley Ribeiro do Espírito Santo Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Atividades de lazer, Saúde pública, Organização social.

Resumo

O presente ensaio teórico investiga a estrutura mimética do lazer esportivo, em sua relação com a saúde afetiva. Evoca-se o princípio da segmentaridade, categoria absolutamente nuclear para a antropologia, como conceito operador da interpretação elaborada. O argumento central sugere que o esporte organiza em termos mais estáveis, processos de segmentação social que, na vida cotidiana, são dotados de grande incerteza. Nesse sentido, a prática lúdica do esporte oferece um laboratório de experimentação emocional que concorre para a formação de subjetividades habituadas a interagir com conflitos e diferenças; portanto, subjetividades resistentes à evitação da alteridade e, por conseguinte, ao medo e ao mal-estar que marcam as formas de vida baseadas em padronização identitária.

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Biografia do Autor

Wecisley Ribeiro do Espírito Santo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Licenciado em Educação Física, mestre e doutor em Antropologia Social, professor adjunto do IEFD/UERJ, Rio de Janeiro.

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Publicado

2018-12-17

Como Citar

Espírito Santo, W. R. do. (2018). ESPORTE E ESTRUTURA SOCIAL: LAZER E SAÚDE PÚBLICA À LUZ DO PRINCÍPIO DA SEGMENTARIDADE. Revista Brasileira De Estudos Do Lazer, 5(2), p.33–51. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbel/article/view/604