FUTEBOL, FERROVIA E PATERNALISMO

A RELAÇÃO RIO CLARO FUTEBOL CLUBE E COMPANHIA PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO, 1909-1931

Autores

  • Renan Vidal Mina Doutorado em Sociologia UFSCAR
  • Marco Antonio Bettine de Almeida Universidade de São Paulo

Resumo

Este artigo analisa três pontos principais: i) o desenvolvimento do futebol operário em Rio Claro mediante a criação do Rio Claro Futebol Clube; ii) a influência do paternalismo da Companhia Paulista de Estradas de Ferro sobre a agremiação futebolística frequentada pelos trabalhadores ferroviários; iii) e os fatores que levaram ao declínio deste influxo. A adesão dos ferroviários ao futebol, além de possibilitar o distanciamento momentâneo da extenuante rotina de trabalho, contribuía para o fortalecimento dos laços do grupo. A direção da Paulista, disposta a vigiar as ações de seus funcionários fora do universo fabril, empenhou-se em intervir nos rumos do Rio Claro F. C.. Contudo, esse processo veio acompanhado de tensões, especialmente com os comerciantes e filhos de imigrantes italianos que passaram a adquirir maior relevância no cotidiano da agremiação.

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Biografia do Autor

Renan Vidal Mina, Doutorado em Sociologia UFSCAR

 Doutorando em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos. Mestre em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Mudança Social e Participação Política da Universidade de São Paulo.

Marco Antonio Bettine de Almeida, Universidade de São Paulo

Professor Livre Docente da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2019-10-02

Como Citar

Mina, R. V., & Almeida, M. A. B. de. (2019). FUTEBOL, FERROVIA E PATERNALISMO: A RELAÇÃO RIO CLARO FUTEBOL CLUBE E COMPANHIA PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO, 1909-1931. Revista Brasileira De Estudos Do Lazer, 5(3), p. 67–88. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbel/article/view/601