O julgamento da ADPF 153 pelo STF à luz da filosofia da memória política: narrar os fatos, juntar os trapos e lembrar para não esquecer
Résumé
O presente artigo pretende formular análise crítica sobre o julgamento da ADPF 153 pelo STF, dando ênfase aos votos do Ministro Relator e do Ministro que abriu a divergência. Sob a perspectiva da filosofia política da memória buscou-se apresentar a relevância da narrativa para reconstrução de um passado que teima em não passar. Com ênfase na função do narrador, formulou-se uma crítica à anistia mantida no julgamento examinado e suas consequências para contemporaneidade brasileira. Apresenta-se o artigo como uma tentativa de formular um aviso de incêncio sobre a possibilidade de retorno do arbítrio.
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