We Left the University Classroom

A Decolonial Option in the English Practicum and in Critical Teacher Education

Authors

  • Mariana Rosa Mastrella-de-Andrade Universidade de Brasília ##default.groups.name.author##

Keywords:

English teacher education, English practicum, decoloniality

Abstract

In this article, I discuss a one-semester English Practicum experience held entirely inside a public school. I adopt a decolonial perspective (MIGNOLO, 2014) in an attempt to break with colonialities of power, knowledge, and being in the university-school relationship for language teacher education (PESSOA, 2018; BORELLI, 2018), aiming to understand how we live this attempt in terms of three aspects: the way the English Practicum is structured, my role as a teacher educator, and the role of the school subjects. This qualitative, interpretive (DENZIN; LINCOLN, 2005) research was developed with empirical material generated through diaries, interviews, field notes, and email and WhatsApp messages. The discussions show how we started to break with the traditional structure of the English Practicum and how we reconstructed our knowledges and our identities by living and understanding the school as an ecology of knowledges (SOUSA SANTOS, 2007).

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Mariana Rosa Mastrella-de-Andrade, Universidade de Brasília
    Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Instituto de Letras

References

ANDRADE, M. P. A branquitude e a colonialidade na prática docente na educação básica (2000-2015). Revista da ABPN, Goiânia, v. 10, p. 238-264, 2018. Doi: https://doi.org/10.31418/2177-2770.2018.v10.n00.p238-264

ANDREOTTI, V. O. Renegotiating Epistemic Privilege and Enchantments with Modernity: The Gain in the Loss of the Entitlement to Control and Define Everything. Social Policy, Education and Curriculum Research Unit. North Dartmouth: Centre For Policy Analyses/UMass Dartmouth, 2013. Disponível em: Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/f1fe/1d6eb35dd552a14295bf7ba5f7a796ac04e1.pdf Acesso em: 12 ago. 2018.

BIAZI, T.; GIMENEZ, T.; STUTZ, L. O papel da observação de aulas durante o estágio supervisionado de inglês. SIGNUM, Londrina, v. 14, n. 1, p. 57-78, 2011. Doi: https://doi.org/10.5433/2237-4876.2011v14n1p57

BLOMMAERT, J. Discourse: A Critical Introduction. Cambridge: Cambridge University Press, 2005. Doi: https://doi.org/10.1017/CBO9780511610295

BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: a necessidade de des(re)construção de conceitos. In: LEFFA, V. J. (Org.). O professor de línguas estrangeiras: construindo a profissão. 2.ed. Pelotas: Educat, 2008. p. 123-132.

BORELLI, J. D. V. P. O estágio e o desafio decolonial: (des)construindo sentidos sobre a formação de professores/as de inglês. 2018. 223 f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2006. 1 v.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 2/2015, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Diário Oficial da República Federativa do Brasil: seção 1, Brasília, DF, n. 124, p. 8-12, 2 jul. 2015.

BRENNEISEN, E.; TARINI, A. M. Identidade, diferença e pluralidade: um olhar para a sala de aula. Linguagem & Ensino, Pelotas, v. 11, n. 1, p. 81-99, 2008.

CAMERON, D.; FRASER, E.; HARVEY, P.; RAMPTON, B.; RICHARDSON, K. Ethics, Advocacy and Empowerment: Issues of Method in Researching Language. Language & Communication, Oxford, v. 13, n. 2, p. 81-94, 1993. Doi: https://doi.org/10.1016/0271-5309(93)90001-4

CASTRO, S. T. R. Formação da competência do futuro professor de inglês. In: LEFFA, V. (Org.). O professor de línguas estrangeiras: construindo a profissão. 2. ed. Pelotas: EDUCAT, 2008. p. 307-322.

COELHO, H. S. Experiências, emoções e transformações na educação continuada: um estudo de caso. 2011. 175 f. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) - Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011.

DAMACENA, M. M. R.; MASTRELLA-DE-ANDRADE, M. R. A construção da identidade de alunos/as da escola pública nos discursos de licenciandos/as em Letras-Inglês. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, 23., 2017, Brasília, DF. Anais […]. Brasília, DF: UnB, 2017.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. The Sage Handbook of Qualitative Research. London: Sage, 2005.

GASPERI, F. V. Heroes and Villains: A Report of a Project to Teach English for Teenagers. Revista Bem Legal, Porto Alegre, v. 6. n. 2, p. 46-56, 2016.

GOMES, N. L. Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo Sem Fronteiras, [s. l.], v. 12, n. 1, p. 98-109, 2012.

GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 80, p. 115-147, 2008. Doi: https://doi.org/10.4000/rccs.697

HALL, S. Who Needs Identity? In: HALL, S.; DU GAY, P. (Ed.). Questions of Cultural Identity. London: Sage, 2003. p. 1-17.

IFA, S. Estágio supervisionado de língua inglesa: experiências significativas para a construção de conhecimentos sobre prática docente. Estudos Linguísticos e Literários, Salvador, n. 50, p. 100-119, 2014. Doi: https://doi.org/10.9771/2176-4794ell.v0i50.14814

JORDÃO, C. M.; BÜHRER, E. A condição de aluno-professor de língua inglesa em discussão: estágio, identidade e agência. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 38, n. 2, p. 669-682, 2013. Doi: https://doi.org/10.1590/S2175-62362013000200018

JORDÃO, C. M.; MARTINEZ, J.; HALU, R. C. Formação desformatada: práticas com professores de língua inglesa. Campinas: Pontes, 2011.

KLEIMAN, A. Preciso “ensinar” o letramento? Não basta ensinar a ler e a escrever? Brasília, DF: Ministério da Educação; Campinas: Unicamp; 2005. (Série Linguagem e Letramento em Foco).

KUMARAVADIVELU, B. Individual Identity, Cultural Globalization and Teaching English as an International Language: The Case for an Epistemic Break. In: ALSAGOFF, L.; RENANDYA, W. A.; HU, G.; MCKAY, S. (Ed.). Teaching English as an International Language: Principles and Practices. New York: Routledge, 2012. p. 9-27.

LANDER, E. (Ed.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales, perspectivas latinoamericanas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2005. Disponível em: Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100708034410/lander.pdf Acesso em: 10 ago. 2016.

LIMA, F. de F.; SALES, L. C. As representações sociais do aluno de escola pública partilhadas por professores de língua inglesa que ensinam em escolas públicas e particulares de Teresina. Atos de Pesquisa em Educação, Blumenau, v. 2, n. 1, p. 106-122, 2007.

MARQUES, J. L. Formação de professores reflexivos em serviço. In: PONTES, A. (org.). Educação e formação de professores: reflexões e tendências atuais. São Paulo: Zouk, 2004. p. 51-71.

MASTRELLA-DE-ANDRADE, M. R.; PESSOA, R. R. A Critical, Decolonial Glance at Language Teacher Education in Brazil: On Being Prepared to Teach. D.E.L.T.A., São Paulo, [S.l.], v. 35, n. 3, maio 2019. Doi: https://doi.org/10.1590/1678-460x2019350306. Disponível em: Disponível em: https://revistas.pucsp.br/delta/article/view/44219 Acesso em: 11 ago. 2019.

MATEUS, E. Torres de babel e línguas de fogo: um pouco sobre a pesquisa na formação de professores de inglês. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 9, n. 1, p. 307-328, 2009. Doi: https://doi.org/10.1590/S1984-63982009000100015

MENEZES DE SOUZA, L. M. T. Para uma redefinição de Letramento Crítico: conflito e produção de significado. In: MACIEL, R. F.; ARAÚJO, V. de A. (Org.). Formação de professores de línguas: ampliando perspectivas. Jundiaí: Paco Editorial, 2011. p. 128-140.

MIGNOLO, W. Educación y decolonialidad: aprender a desaprender para poder reaprender. [Entrevista cedida a] Facundo Giuliano e Daniel Berisso. Revista del IICE, Buenos Aires, n. 35, p. 61-71, 2014. Disponível em: Disponível em: http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/iice/article/view/1961/1807 Acesso em: 15 ago. 2018.

MOITA LOPES, L. P. Pesquisa interpretativista em Linguística Aplicada: a linguagem como condição e solução. D.E.L.T.A, São Paulo, v. 10, n. 2, p. 329-338, 1994.

NACARATO, A. M. A parceria universidade-escola: utopia ou possibilidade de formação continuada no âmbito das políticas públicas? Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 21, n. 66, p. 699-716, 2016. Doi: https://doi.org/10.1590/S1413-24782016216636

NUNES, M. B. What Is the Soundtrack of My Life? An Internship in Group 92. Revista Bem Legal, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 4-12, 2016.

PESSOA, R. R. Movimentos críticos de uma prática docente. In: PESSOA, R. R.; SILVESTRE, V. P. V.; MONTE-MÓR, W. (org.). Perspectivas críticas de educação linguística no Brasil: trajetórias e práticas de professoras(es) universitárias(os) de inglês. São Paulo: Pá de Palavra, 2017. p. 185-198.

PUREZA, P. H.; ZANIOL, V. Culture and Consumerism in the Classroom. Revista Bem Legal, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 75-83, 2016.

QUIJANO, A. Colonialidad del poder, cultura, y conocimiento em América Latina. Ecuador Debate, Quito, v. 44, p. 227-238, 1998.

QUIJANO, A. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: LANDER, E. (ed.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales, perspectivas latinoamericanas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 107-130.

QUINTERO, A. H.; GUERRERO, C. H. The (Re)Construction of Self Through Student-Teachers’ Storied Agency in ELT: Between Marginalization and Idealization. In: YAZAN, B.; RUDOLPH, N. (Ed.). Criticality, Teacher Identity, and (In)Equity in English Language Teaching Issues and Implications. Amsterdam: Springer, 2018. p. 81-102. Doi: https://doi.org/10.1007/978-3-319-72920-6_5

RICHARDS, J. C.; LOCKHART, C. Reflective Teaching in Second Language Classrooms. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.

ROSENBERG, A. J. O estágio burocrático e a formação do professor: paisagens de ação e paisagens de consciência na licenciatura em língua inglesa - um estudo de caso. 2008. 191 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

SOUSA SANTOS, B. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, v. 79, p. 71-94, 2007. Doi: https://doi.org/10.1590/S0101-33002007000300004

SOUSA SANTOS, B. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2009.

SCHLATTER, M. O ensino de leitura em língua estrangeira na escola: uma proposta de letramento. Calidoscópio, São Leopoldo, v. 7, n. 1, p. 11-23, 2009.

SCHON, D. The Reflective Practitioner: How Professionals Think in Action. New York: Basic Books, 1983.

SILVA, A. F.; SANTIAGO, M. L. T. Hi, Future Me! A Time in Class to Think about Past, Present and Future, in English. Revista Bem Legal, Porto Alegre, v. 6. n. 2, p. 295-304, 2016.

SKLIAR, C. A inclusão que é nossa e a diferença que é do outro. In: RODRIGUES, D. (org.). Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006. p. 15-34.

SMYTH, J. Teachers’ Work and the Politics of Reflection. American Educational Research Journal, [S. l.], v. 29, n. 2, p. 267-300, 1992. Doi: https://doi.org/10.3102/00028312029002268

SÜSSEKIND VERÍSSIMO, M. L. Teatro de ações: arqueologia dos estudos nosdoscom os cotidianos, relatos das práticas pedagógicas emancipatórias nas escolas. 2007. 235 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.

WALSH, C. Estudios (inter)culturales en clave decolonial. Tabula Rasa, Bogotá, n. 12, p. 209-227, 2010a. Doi: https://doi.org/10.25058/20112742.393

WALSH, C. Interculturalidad crítica y educación intercultural. In: VIAÑA, J.; TAPIA, L.; WALSH, C. (org.). Construyendo interculturalidad crítica. La Paz: Instituto Internacional de Integración del Convenio Andrés Bello, 2010b. p. 75-96.

ZEICHNER, K. M. Uma análise crítica sobre a “reflexão” como conceito estruturante na formação docente. Educação & Sociedade, Campinas, v. 29, n. 103, p. 535-554, 2008. Doi: https://doi.org/10.1590/S0101-73302008000200012

ZEICHNER, K. M.; LISTON, D. Reflective Teaching: An Introduction. New York: Routledge: Erlbaum, 1996

Published

May-Tue-2020