Crenças sobre o ensino-aprendizagem de espanhol em uma escola pública
Parole chiave:
crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas, espanholAbstract
O objetivo deste artigo é buscar compreender, partindo dos relatos da professora de espanhol, da coordenadora pedagógica e da diretora de uma escola pública que, desde 2000, oferece o idioma como disciplina obrigatória e única língua estrangeira de sua matriz curricular do 6º ao 9º ano, duas crenças que envolvem a adoção do ensino da língua nessa escola. Crenças são entendidas como produtos sociais, históricos e políticos conectados aos contextos sociopolíticos mais abrangentes (BARCELOS; KALAJA, 2011). Os resultados sugerem que o ensino do espanhol nessa escola parece constituir discursivamente um artifício para a manutenção da estratificação social e do status quo, dado que os relatos dos participantes da pesquisa não abrem o ensejo de transformação social.
Downloads
Riferimenti bibliografici
ASSIS-PETERSON, A. A.; COX, M. I. P.; SANTOS, D. A. G. Crenças & discursos: aproximações. In: SILVA, K. A. (Org.). Crenças, discursos & linguagem Campinas: Pontes, 2010. v. 1, p. 195-226.
BARCELOS, A. M. F. Cognição de professores e alunos: tendências recentes na pesquisa de crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas. In: BARCELOS, A. M. F.; VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. (Org.). Crenças e ensino de línguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas: Pontes, 2006. p. 15-42.
BARCELOS, A. M. F. Crenças sobre aprendizagem de línguas, Linguística Aplicada e ensino de línguas. Linguagem & Ensino, Pelotas, v. 7, n. 1, p. 123-156, 2004. Disponível em: <http://www.revistas.ucpel.tche.br/index.php/rle/article/download/217/184>. Acesso em: 21 jul. 2013.
BARCELOS, A. M. F. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 7, n. 2, p. 109-138, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbla/v7n2/06.pdf>. Acesso em: 21 jul. 2013.
BARCELOS, A. M. F.; KALAJA, P. Introduction to Beliefs about SLA Revisited. System, v. 39, n. 3, p. 281-289, Sept. 2011.
DEL VALLE, J. La lengua, pátria común: la hispanofonía y el nacionalismo panhispánico. In: ______. La lengua, pátria común? - ideas e ideologias del español. Madri: Iberoamericana; Frankfurt am Main: Vervuert, 2007. p. 31-56.
GIL, G. O ensino do inglês, do português e do espanhol como línguas estrangeiras no Brasil e na Argentina: uma comparação glotopolítica. Revista Helb, ano 3, n. 3, 2009. Disponível em: <http://www.helb.org.br/index.php?option=com_content &view=article&id=108:o-ensino-do-ingles-do-portugues-e-do-espanhol-como-linguas-estrangeiras-no-brasil-e-na-argentina-uma-comparacao-glotopolitica&catid =1082:ano-3-no-03-12009&Itemid=10>. Acesso em: 6 fev. 2011.
LAGARES, X. C. A ideologia do panhispanismo e o ensino do espanhol no Brasil. Políticas Lingüísticas, año 2, v. 2, p. 85-110, oct. 2010.
PAIVA, V. L. M. O. Ilusão, aquisição ou participação. In: LIMA, D. C. (Org.). Inglês em escolas públicas não funciona? - uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola, 2011. p. 33-46.
PAN, L.; BLOCK, D. English as a "Global Language" in China: An Investigation into Learners' and Teachers' Language Beliefs. System, v. 39, n. 3, p. 391-402, Sept. 2011.
PARAQUETT, M. O papel que cumprimos os professores de espanhol como língua estrangeira (E/LE) no Brasil. Cadernos de Letras da UFF, Niterói, n. 38, p. 123-137, 2009. Disponível em: <http://www.uff.br/cadernosdeletrasuff/38/artigo7.pdf>. Acesso em: 21 jul. 2011.
VILLA, L.; DEL VALLE, J. ¡Oye!: língua e negócio entre o Brasil e a Espanha. Calidoscópio, São Leopoldo, v. 6, n. 1, p. 45-55, 2008.
Dowloads
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2013 Fernando Zolin-Vesz

Questo volume è pubblicato con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
Autores de artigos publicados pela RBLA mantêm os direitos autorais de seus trabalhos, licenciando-os sob a licença Creative Commons BY Attribution 4.0, que permite que os artigos sejam reutilizados e distribuídos sem restrição, desde que o trabalho original seja corretamente citado.


