Reeditar é preciso? As cartas oficiais norte-rio-grandenses e os corpora diacrônicos

Autores

  • Felipe Morais de Melo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.17851/2237-2083.29.3.1901-1942

Palavras-chave:

reedição, cartas oficiais, corpus diacrônico, linguística histórica

Resumo

São bastante estreitas e profícuas as relações entre a Linguística Histórica e a Linguística de Corpus, sobretudo a partir da década de 90, quando a primeira ganha fôlego renovador no Brasil, tendo na edição de corpora diacrônicos uma das motrizes basilares para seu progressivo desenvolvimento. Sob o signo desse entrelaçamento entre as duas áreas, este trabalho, através da análise de conteúdo, apresenta um caso de reedição de corpus diacrônico, as cartas oficiais norte-rio-grandenses (1713-1950), e, por meio de pesquisa bibliográfica, propõe algumas reflexões acerca do contato entre esses dois campos de estudo no Brasil e dos impactos, positivos e negativos, do meio digital nessa conexão. O artigo revela como alterações nas orientações de uma investigação podem justificar um processo frutífero de reedição e evidencia tanto riscos éticos quanto aprimoramentos funcionais a que esses corpora estão sujeitos devido a fatores como a tecnologia e a internet, propondo, ao final, que haja maior visibilidade das questões levantadas no estudo.

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Publicado

2024-10-06

Como Citar

DE MELO, F. M. Reeditar é preciso? As cartas oficiais norte-rio-grandenses e os corpora diacrônicos. Revista de Estudos da Linguagem, [S. l.], v. 29, n. 3, p. 1901–1942, 2024. DOI: 10.17851/2237-2083.29.3.1901-1942. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/relin/article/view/54461. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Número Atemático 29:3