O enfermeiro na práxis de cateter central de inserção periférica em neonato

Autores

  • Edinéia Machado de Freitas Ribeirão PretoSP, Universidade Paulista, Curso de Enfermagem
  • Zigmar Borges Nunes Ribeirão PretoSP, Universidade Paulista, Curso de Enfermagem

Palavras-chave:

Cateterismo Periférico, Recém-Nascido, Enfermagem

Resumo

Na tentativa de melhorar a qualidade na assistência prestada ao recém-nascido prematuro, tem-se utilizado o cateter central de inserção periférica (PICC). O objetivo com este estudo foi descrever algumas variáveis relacionadas ao procedimento de inserção, manutenção e remoção do cateter central em neonatos internados na Unidade Terapia Intensiva (UTI). Trata-se de um estudo descritivo com delineamento longitudinal e coleta prospectiva realizado em instituição privada no interior de São Paulo. Os dados foram obtidos mediante a observação e coleta nos prontuários. A coleta foi realizada no período de agosto a setembro de 2008. Antes de iniciar a coleta de dados, o projeto foi apreciado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Participaram do estudo 14 recém-nascidos que atendiam aos critérios de inclusão. A idade gestacional predominante foi de 30 a 34 semanas e peso maior que 1.500 g. A maioria (57,2%) era do sexo feminino, sendo que a principal indicação da inserção do cateter foi nutrição parenteral parcial. O cateter utilizado foi de silicone 1.9 French, a média de frequência de punção foi de 3,1 com sucesso na primeira punção de 57,2%. A veia preferencial para punção foi a basílica; 71,2% e os principais motivos de insucessos foram hematomas, fragilidade vascular e dificuldade de progressão. O tempo médio de permanência do cateter foi de 10,5 dias e a principal indicação de remoção foi término da terapia intravenosa, 71,4%. A cultura da ponta do cateter foi solicitada para todos os cateteres dos quais um obteve resultado positivo para Stafilococos aureus.

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Publicado

01-06-2009

Como Citar

1.
Freitas EM de, Nunes ZB. O enfermeiro na práxis de cateter central de inserção periférica em neonato. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de junho de 2009 [citado 18º de junho de 2024];13(2). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50544

Edição

Seção

Pesquisa

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