REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS ABERTOS COMO INSTRUMENTOS DE GOVERNANÇA: O RI DA UFTM

Autores

Palavras-chave:

Repositórios Institucionais. Governança nas Universidades. Governança da Ciência. Acesso aberto à produção científica. Autoarquivamento.

Resumo

Os repositórios institucionais abertos são importantes instrumentos de formação de acervos digitais que conferem visibilidade institucional e de governança, para conhecimento dos cidadãos sobre a produção científica. Apresentação do caso do GT Repositório Institucional, principal instrumento da formulação da Política de Acesso Aberto ao Conhecimento na UFTM e da implantação do RI. Se encontra representada em sua composição toda a rede de produtores e apoiadores da produção de conhecimento, fortalecendo as decisões sobre as políticas. A implantação acontece em etapas: I: Elaboração da política; II: Piloto. Autores são requisitados ao autoarquivamento de suas obras, com supervisão, o que apoia as funções de pesquisa e ensino das universidades e possibilita a prestação de contas da pesquisa efetuada. O controle bibliográfico, aliado à entrega de documentos na íntegra, possibilitados pela interoperabilidade promovida pelos softwares de RI abertos, bem como a oferta de indicadores de uso, aprimoram a governança.

Palavras-chave: Repositórios Institucionais. Governança nas universidades. Govenança da Ciência. Acesso aberto à produção científica. Autoarquivamento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Paula Azevedo, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM

 

Jacqueline Oliveira Lima Zago, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Coordenadora do Centro de Ensino à Distância da UFTM

Referências

BENEDICTO, C. S. et al. Governança corporativa: uma análise da aplicabilidade dos seus conceitos na administração pública. Organizações Rurais & Agroindustriais, Lavras, v. 15, n. 2, p. 286-300, 2013.
BUDAPEST OPEN ACESS INICIATIVE. Read the Budapest Open Acess Iniiative. 2002. Disponível em: <http://www.budapestopenaccessinitiative.org/read>. Acesso em: 23 jul. 2017.
CASTELLS, M. A rede e o ser. In: _____. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2010. p. 21-48
COAR. Next generation repositories. [s.l.], 2017. Disponível em: <http://www.coar-repositories.org/>. Acesso em: 23 jul. 2017.
COSTA, Sely M. S. O novo papel das tecnologias digitais na comunicação científica. In: MARCONDES, Carlos H. et al. (Org.). Bibliotecas digitais: saberes e práticas. Salvador: UFBA; Brasília: IBICT, 2006.
FREITAS, M. A. Diretrizes para o depósito da produção científica em repositórios institucionais. 2015. 214f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) - Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
GENUS, A.; ISKANDAROVA, M. Responsible innovation: its institutionalisation and a critique. Technological Forecasting & Social Change, Amsterdam, oct. 2017. article in press. DOI: https://doi.org/10.1016/j.techfore.2017.09.029.
HARNAD, Stevan. Fast-forward on the green road to open access: the case against mixing up green and gold. Ariadne, London, n. 42, jan. 2005. Disponível em: <http://www.ariadne.ac.uk/issue42>. Acesso em: 23 jul. 2017.
HERRERA, Amílcar. A nova revolução tecnológica e o terceiro mundo. Revista Gestão & Conexões, Vitória, v. 2, n. 2, p. 151-80, jul./dez. 2013.
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Manifesto brasileiro de apoio ao acesso livre à informação científica. Brasília, 2005. Disponível em: http://livroaberto.ibict.br/Manifesto.pdf. Acesso em 15 ago. 2017.
JASANOFF, S. Technologies of humility: citizen participation in governning science. Minerva: A Review of Science, Learning and Policy, Londres, v. 41, n. 3, p. 223-44, 2003.
KURAMOTO, H. Estatísticas sobre repositórios no Brasil. 2012. Disponível em: <http://kuramoto.wordpress.com/2012/30/10/estatisticas-sobre-ri-no-brasil/>. Acesso em: 23 jul. 2017.
_____. Réplica - Acesso livre: caminho para maximizar a visibilidade da pesquisa. RAC – Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, v. 12, n. 3, jul./set. 2008, p. 861-72.
_____. Repositórios institucionais: políticas e mandatos. In: SAYÃO, L. et al. (Org.). Implantação e gestão de repositórios institucionais: políticas, memória, livre acesso e preservação. Salvador: EDUFBA, 2009.
LEITE, F. C. L. Como gerenciar e ampliar a visibilidade da informação científica brasileira. Brasília: IBICT, 2009.
LEITE, F. C. L.; COSTA, S. Repositórios Institucionais como ferramentas de gestão do conhecimento científico no ambiente acadêmico. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 11, n. 2, p. 206-19, mai./ago. 2006.
LEITE, F. C. L. et al. Boas práticas para a construção de repositórios institucionais da produção científica. Brasília: IBICT, 2012. Disponível em: <http://livroaberto.ibict.br/handle/1/73>. Acesso em: 10 ago. 2017.
LYNCH, C. A. Institutional Repositories: essential infrastructure for scholarship in the digital age. Libraries and the Academy, Baltimore, v. 3, n. 2, p. 327-36, abr. 2003. Disponível em: <https://muse.jhu.edu/article/42865. Acesso em: 10 ao. 2017.
MARQUES, F. Os impactos do investimento. Revista FAPESP, São Paulo, n. 246, p. 16-8, 2016.
OPENDOAR. Search or browse for repositories. 2017. Disponível em: <http://www.opendoar.org>. Acesso em: 23 jul. 2017.
SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS DA USP. Indicadores de produção científica: resolução USP 6.444. São Paulo, 2013. Disponível em: http://www.producao.usp.br/bitstream/handle/BDPI/43858/Indicadores%20de%20producao%20cientifica%20na%20USP%20resolu%E7%E3o%20USP%206.444.pdf?sequence=1. Acesso em: 15 ago. 2017.
STILGOE, J.; OWEN, R.; MACNAGHTEN, P. Developing a framework for responsible innovation. Research Policy, Amsterdam, v. 42, n. 9, p. 1568-80, 2013.
SUBER, P. Open access overview. 2010. Disponível em: <http://www.earlham.edu/~peters/fos/overview.htm>. Acesso em: 23 jul. 2017.
TARGINO, M. G.; GARCIA, J. C. L.; PAIVA, M. J. R. Repositórios Institucionais Brasileiros: entre o sonho e a realidade. Revista FSA, Teresina, v. 11, n. 1, art. 6, p. 117-33, jan./mar. 2014. Disponível em: <https://www.fsanet.com.br/pesquisa/revista-fsa>. Acesso em: 20 ago. 2017.
UNESCO. Declaração sobre a ciência e o uso do conhecimento científico. Genebra, 1999.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO. Relatório de Gestão. Uberaba, 2008.
VIEIRA, V. B. H. A.; SILVA, E. Governança corporativa aplicada no contexto das universidades federais: a produção científica brasileira. In: V SINGEP. Anais… São Paulo, 20 a 22 nov. 2016. p. 1-13.
WEITZEL, S. R. O papel dos repositórios institucionais e temáticos na estrutura da produção científica. Em Questão, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 51-71, jan./jun. 2006.
WEITZEL, S. R.; MESQUITA, M. A. A. Preservação digital em repositórios institucionais. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1, p. 181-96, maio 2015.
WILLINSKY, John. The access principle: the case for open access to research and scholarship. 2012. Disponível em: <http://citeseerx.ist.psu.edu/>. Acesso em: 23 jul 2017.

Downloads

Publicado

2018-03-19

Edição

Seção

Relatos de Experiência