Cinecartografando imagens aberrantes do filme Honeyland (2019): mergulhos entre camadas, paisagens, educação e cinema
Publicado 14-10-2024
Palavras-chave
- imagem-tempo,
- filosofia da diferença,
- educação,
- cinema
Como Citar
Copyright (c) 2024 Keyme Gomes Lourenço, Lúcia de Fátima Dinelli Estevinho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Resumo
Neste artigo foram criadas e experimentadas cinecartografias do filme Honeyland (2019), a partir de mergulhos profundos nas suas imagens cinematográficas. É uma produção teórica, narrativa e experimentativa, que dialoga com referencial teórico das filosofias da diferença, principalmente os estudos de cinema de Gilles Deleuze e suas escritas em platôs sobre virtualidades, multiplicidades e potências com Félix Guattari. Discute sobre o cartógrafo e o cartografar de Sueli Rolnik e sobre os movimentos aberrantes que existem nas imagens de David Lapoujade. Mais do que cartografias, forjamos no trabalho cinecartografias, entendendo estas como uma cartografia das imagens dos filmes. Dividimos a escrita em quatropartes. Na primeira e na segunda tecemos aproximações entre os conceitos importantes trazidos pelas leituras como fazemos considerações teórico-metodológicas acerca da cartografia e da cinecartografia. Na terceira parte, tecemos narrativas e algumas considerações construídas com as imagens cinecartografadas do filme e as contaminações que ecoaram após o encontro com a pesquisa. Por fim, na última parte tecemos algumas considerações. Ensaios vazaram pelo texto na experimentação do filme e de seus movimentos e montaram juntos todo um rizoma. Pudemos cinecartografar movimentos que forçaram e violentaram o pensamento produzindo narrativas outras e lugares e territórios e afecções e rostos.
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Referências
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