DIREÇÃO DO TRANSPORTE SEDIMENTAR NA DESEMBOCADURA DO RIO ITANHÉM, EXTREMO SUL DA BAHIA, APLICAÇÃO DO MÉTODO DE GAO & COLLINS E KRIGAGEM VETORIAL

Authors

  • Luciano V. Ribeiro IGC/UFMG
  • Henri Dupont IGC/UFMG
  • Emerson C. Bodevan ICEX/UFMG
  • Paulo S. Lúcio ICEX/UFMG

DOI:

https://doi.org/10.18285/geonomos.v8i2.153

Abstract

A zona costeira do extremo sul da Bahia tem sido relacionada a diversos impactos ambientais incluindo odesmatamento da Floresta Atlântica, a erosão costeira e o assoreamento de desembocaduras de rios. Com ointuito de entender a dinâmica do transporte de sedimentos na desembocadura do rio Itanhém foram coletadas185 amostras de sedimentos de fundo distribuídas na área pesquisada. A metodologia adotada compara asvariações espaciais dos três parâmetros estatísticos média, desvio padrão (coeficiente de seleção) e assimetriaentre amostras vizinhas. Associações destas variações de parâmetros podem indicar a direção do transportede sedimentos. A associação mais usual determina que o sedimento torna-se mais fino, melhor selecionadoe mais negativamente assimétrico na direção do transporte. De um total de oito possibilidades de associaçãoda variação dos três parâmetros as três outras que mostram, também, uma melhora da seleção são, também,relacionadas ao transporte de sedimentos.A desembocadura do rio Itanhém recebe sedimentos tanto da deriva litorânea quanto da drenagem continental.Estes sedimentos tendem a acumular-se em bancos de areia, que formam um delta de maré vazante.Sedimentos são, também, transportados para montante do estuário através das correntes de maré enchentee são depositados na barra de pontal com acreção sedimentar lateral às margens do estuário.

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Published

2000-12-01

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Artigos