EVIDÊNCIAS PALEOBOTÂNICAS DE INCÊNDIOS VEGETACIONAIS NO AFLORAMENTO MORRO PAPALÉO, PALEOZÓICO SUPERIOR DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.

Autores/as

  • André Jasper Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD/UNIVATES). Lajeado, Rio Grande do Sul, Brasil, CEP 95900-000.
  • Joseline Manfroi Setor de Botânica e Paleobotânica do Museu de Ciências Naturais da UNIVATES (SBP/MCN/UNIVATES).
  • Elisa Ost Schmidt Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD/UNIVATES). Lajeado, Rio Grande do Sul, Brasil, CEP 95900-000.
  • Neli Teresinha Galarce Machado Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD/UNIVATES). Lajeado, Rio Grande do Sul, Brasil, CEP 95900-000.
  • Odorico Konrad Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD/UNIVATES). Lajeado, Rio Grande do Sul, Brasil, CEP 95900-000.
  • Dieter Uhl Senckenberg Forschungsinstitut und Naturmuseum, Senckenberganlage 25, 60325 Frankfurt am Main, Alemanha. Eberhard Karls Universität Tübingen, Institut für Geowissenschaften, Sigwartstraße 10, 72076 Tübingen, Alemanha.

DOI:

https://doi.org/10.18285/geonomos.v19i1.59

Palabras clave:

Carvão vegetal macroscópico, paleoincêndios, Gondwana, Permiano Inferior.

Resumen

Fragmentos de carvão vegetal macroscópico foram encontrados em um dos níveis fitofossilíferos do Afloramento Morro Papaléo, Paleozóico Superior (Asseliano/Sakmariano) da porção sul da Bacia do Paraná, Brasil. Foram descritos lenhos carbonizados, associados a dois morfotipos gimnospérmicos vinculados provavelmente a Agathoxylon, o que confirma a ocorrência de paleoincêndios vegetacionais nesta área. A deposição dos carvões vegetais macroscópicos se deu de forma autóctone/parautóctone, o que permite inferir que os paleoincêndios vegetacionais atingiram diretamente a turfeira formadora da camada de carvão e que ocorreram durante uma estação marcadamente seca. Correlações com estudos prévios indicam que os eventos tiveram como provável fonte de ignição atividades vulcânicas. A presença de carvão vegetal macroscópico em sedimentos permianos associados a diferentes níveis em localidades distintas, demonstra que incêndios vegetacionais foram comuns nos ambientes formadores dos depósitos do Paleozóico Superior da Bacia do Paraná.

Palavras-chave: carvão vegetal macroscópico; paleoincêndios; Gondwana; Permiano Inferior.

 

ABSTRACT: PALEOBOTANICAL EVIDENCE OF WILDFIRES ON THE MORRO PAPALÉO OUTCROP, LATE PALEOZOIC OF RIO GRANDE DO SUL, BRAZIL. Macroscopic charcoal fragments have been discovered in one of the plant-bearing levels from the Morro Papaléo Outcrop, Late Paleozoic (Asselian/Sakmarian) at the southernmost portion of the Paraná Basin, Brazil. Charred wood associated with two gymnospermic (probably Agathoxylon) morphotypes are described, confirming the occurrence of paleowildfires in this area. The macroscopic charcoal was autochthonously/parautochthonously deposited, allowing infers that the paleowildfires reached the mire which originated the coal layer and occurred during a dry season. Correlations with previous studies indicate that the events could maybe be ignited by volcanic activities. The presence of macroscopic charcoal in Permian sediments associated to different levels and localities, demonstrate that paleowildfires were more or less common in the environments associated with the Late Paleozoic deposits of the Paraná Basin.

Keywords: macroscopic charcoal; paleowildfires; Gondwana; Lower Permian.

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Publicado

2013-02-13

Número

Sección

Artigos