A MINERALOGIA DOS SOLOS TROPICAIS: ESTADO DA ARTE E RELAÇÃO COM O USO E MANEJO
DOI:
https://doi.org/10.18285/geonomos.v28i1.29650Resumo
O estudo de mineralogia de solos tropicais possui grande amplitude cientifica e prática, considerando que boa parte de todo processo de sorção e nutrição das plantas está associado à matriz mineral dos solos. Assim, o objetivo deste estudo é apresentar uma revisão do estado da arte da caracterização mineralógica dos solos tropicais brasileiros, de modo a fomentar informações sobre a gênese dos solos nesses ambientes, bem como analisar a relação mineralogia x uso e manejo dos solos. Em uma visão global, o entendimento da mineralogia se faz necessário nos sistemas tropicais devido à enorme abrangência em termos quantitativos, qualitativos e geográficos, dos minerais constituintes dos solos, sobretudo nos Latossolos cauliníticos, oxídicos (Fe), e mesmo gibbsíticos, além daqueles contidos nos Argissolos e Cambissolos, dentre outros. Neste caso, a magnetita e maghemita também poderiam ter uma maior ponderação dentro da taxonomia devido à grande ocorrência em solos brasileiros e a relação existente entre a susceptibilidade magnética e algumas práticas de manejo. Desta forma, sistemas de classificação são preparados tendo como base os conhecimentos adquiridos e ordenamentos a partir dos estudos de solos, incluindo a mineralogia, que repercutem diretamente no auxílio ao manejo das áreas.
Palavras-Chave: Latossolos; Óxidos de ferro; Gibbsita; Caulinita.
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