O movimento estudantil (ME) historicamente se destacou pela sua atuação. A partir de 2015, as ocupações, principalmente no Brasil, têm sido vistas pelo ME como um mecanismo eficaz na reivindicação de suas pautas. Este artigo busca mostrar, numa análise do caso dos “20 de Camaçari”, como se deu, em meio a uma gestão autocrática, a luta pelo grêmio, a manifestação e a ocupação do IFBA campus Camaçari que gerou um processo administrativo contra mais de 50 estudantes, resultando na expulsão e suspensão de 19 destes, provocando uma enorme mobilização de vários movimentos sociais na defesa dos estudantes então perseguidos.