Busca-se relacionar o conceito weberiano de tipo-ideal a determinados problemas a que ele visava responder. Argumenta-se que, de um lado, o tipo-ideal visou a resolver o problema da imprecisão conceitual que marcava boa parte das então chamadas Kulturwissenschaften, bem como dar uma resposta a certo pressuposto metodológico weberiano. Em segundo lugar, argumenta-se que o tipo surge como uma maneira de se contornar certo “ônus epistêmico” com o qual todo discurso que tenha pretensão científica tem de arcar.