Neste artigo propomos pensar a cidade de Belo Horizonte do início do século XX por meio de um estudo bibliográfico sobre o período histórico e de relatos encontrados em trechos de artigos de jornais da época, crônicas e memórias literárias. Observamos que a cidade se apresenta controversa em uma teia de representações. Enquanto é lida pelos visitantes como moderna e inovadora, por outro lado, nas narrativas construídas pelos moradores, observamos indícios de práticas que remetem a um tempo passado, mas ainda muito presente. Trata-se de observar noções sobre a dinâmica sociocultural, fazendo-nos repensar o conceito de moderno hegemôriico imprimido na época.