A grande maioria das definições que encontramos sobre a corrupção nos leva à direção da separação de duas esferas: o interesse comum e os interesses particulares. A abstração conceitual dessa natureza acaba de certa forma, responsabilizando em excesso as estruturas institucionais existentes. Proponho refletir sobre o tema através de uma perspectiva mais sociológica ao articular ao cenário da corrupção conceitos como normas de reciprocidade, troca de favores e consolidação de redes sociais e de autoridade