O machado que vaza ou algumas notas sobre as pessoas e as superfícies do passado presente na Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.31239/vtg.v12i2.12198Palavras-chave:
Arqueologia Amazônica, Superfícies, Coletivos HumanosResumo
Este texto reúne, de forma breve, alguns apontamentos acerca das relações entre coletivos humanos e a arqueologia, a partir da elaboração de narrativas fantásticas que compõem distintos regimes de pensamento e constituem um modo de conhecer a realidade cotidiana na Amazônia. Proponho que os agentes e as ações que animam essas narrativas, assim como as superfícies dos sítios e seus arredores, sejam considerados integrantes da prática disciplinar.
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