Uma perspectiva ontológica para uma análise etnoarqueológica das paisagens do Lago Amanã, Baixo Japurá, Amazonas

Autores

  • Jaqueline Gomes Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.31239/vtg.v12i2.12199

Palavras-chave:

Populações ribeirinhas, Ontologia ameríndia, Etnoarqueologia Amazônica

Resumo

Neste texto procuro explorar desdobramentos de uma pesquisa etnoarqueológica focada nas formas de transformação e significação das paisagens locais entre comunidades ribeirinhas de uma unidade de conservação do interflúvio dos rios Japurá e Negro, no Estado do Amazonas. Arqueólogos, quando se ocupam de estudos sobre as paisagens, procuram por marcas antrópicas. Entre os ribeirinhos de Amanã, diversos seres além dos humanos deixam suas marcas nas paisagens, que reverberam nos processos de formação dos territórios contemporâneos. A existência de seres não-humanos, os encantados, que habitam a mata e o próprio lago, e agem conscientemente, faz parte do repertório para explicar estratégias de uso de recursos e dinâmicas da ocupação humana.  O exercício proposto é considerar outras ontologias como ponto de partida para entender as formas locais de engajamento com a paisagem contemporânea e arqueológica.

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Publicado

2022-04-21

Como Citar

Gomes, J. (2022). Uma perspectiva ontológica para uma análise etnoarqueológica das paisagens do Lago Amanã, Baixo Japurá, Amazonas. Vestígios - Revista Latino-Americana De Arqueologia Histórica, 12(2), 60–81. https://doi.org/10.31239/vtg.v12i2.12199

Edição

Seção

Artigos