Janelas abertas, portas fechadas
técnologias visuais, controle social e maeiras de transitar no antigo Solar dos Ferreiras, Campanha/MG (século XIX)
DOI:
https://doi.org/10.31239/vtg.v18i1.47967Palavras-chave:
arqueologia da arquitetura, arqueologia urbana, Solar dos Ferreiras, tecnologias visuaisResumo
Muito pouco ainda se sabe sobre como se desenrolaram as relações espaciais entre senhores e escravizados nas unidades domésticas situadas no Sul de Minas Gerais. Com este artigo, focalizo meu interesse nas possíveis tecnologias visuais e espaciais amparadas nos vãos de um sobrado urbano edificado em Campanha/MG na primeira metade do século XIX, atualmente em estado de ruínas. Com a aplicação de metodologias tradicionais da Teoria da Sintaxe Espacial e uma nova proposta à leitura das espacialidades visuais e dos postos de vigilâncias, me interesso pelas estratégias senhoriais às censuras de circulação de escravizados, as quais puderam paralelamente ter favorecido a remodelação de alguns aspectos de suas vidas como também atos de resistências norteados pelas movimentações discretas em meio a alguns espaços.
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