Autonimia e Reconhecimento em Honneth

Para a correta compreensão de uma Teoria da Justiça

Autores

  • João Pedro Lopes Fernandes
  • Henrique Pereira de Queiroz

DOI:

https://doi.org/10.69881/rcaap.v23i1.47056

Palavras-chave:

Autonomia, Reconhecimento, Redistribuição, Teoria Crítica, Teoria da Justiça

Resumo

O presente artigo tem com objetivo refletir sobre as possibilidades de uma Teoria da Justiça que seja capaz de aproximar teoria e praxis na busca por igualdade e liberdade nas sociedades modernas, baseando-se nas críticas de Axel Honneth às concepções de justiça dominantes. Coloca-se sobre análise e questionamento as bases essenciais das atuais Teorias da Justiça - a citar: a ideia de autonomia individual, a redistribuição de bens e o procedimentalismo como modo democrático de tomada de decisão comum e justa. Em seguida, traremos o que o autor em maior destaque da terceira geração da Escola de Frankfurt denomina como uma Teoria da Justiça baseada no Reconhecimento e seus principais aspectos, reconstruindo criticamente as tensões e racionalidades presentes na realidade social. Dessa forma, propõe-se ir além da perspectiva liberal de autonomia e autodeterminação, numa visão que compreenda, de fato, as vulnerabilidades sociais que afetam a vida dos indivíduos.

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Referências

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Publicado

01.09.2019

Como Citar

Lopes Fernandes, J. P., & Pereira de Queiroz, H. (2019). Autonimia e Reconhecimento em Honneth: Para a correta compreensão de uma Teoria da Justiça. Revista Do CAAP, 23(1), 32–45. https://doi.org/10.69881/rcaap.v23i1.47056

Edição

Seção

Dossiê Temático