Reforma laboral en Brasil y desmantelamiento sindical: los desafíos de la conciencia de clase en la era neoliberal
Reforma trabalhista no Brasil e desmonte sindical: os desafios da consciência de classe na era neoliberal
DOI:
https://doi.org/10.69881/fmxg2a35Palavras-chave:
Reforma trabalhista no Brasil, Classe trabalhadora, Perda da consciência de pertencimento , Sindicatos , PrecariedadeResumo
A presente pesquisa tem como objetivo central analisar como o neoliberalismo influencia na perda da consciência de pertencimento de classe e na falta de solidariedade entre os trabalhadores, que consequentemente impactam a atuação dos sindicatos, especialmente através a promulgação da Reforma Trabalhista de 2017 (Lei nº 13.467/17). Para tanto, utilizou-se método dedutivo hipotético, com foco analítico na dogmática jurídica, e utilizam-se revisão bibliográfica e revisão documental como técnicas de investigação, fundamentando-se em livros, artigos científicos, normas jurídicas relevantes e decisões do Supremo Tribunal Federal acerca de matérias trabalhistas. Por meio da pesquisa, verificou-se a influência do neoliberalismo em relação à reforma trabalhista no Brasil e, consequentemente, na perda da consciência de pertencimento de classe, provocada, principalmente, pelo individualismo, pela erosão da solidariedade e pela ideia da concorrência entre os trabalhadores. Conclui-se que o neoliberalismo e suas políticas de flexibilização laboral contribuem para a desmobilização da classe trabalhadora, fragilizando a figura do sindicato.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Cléber Lúcio de; ALMEIDA, Wânia Guimarães Rabêllo de. Diálogos na Sociologia do Trabalho: Precarização do Trabalho no Brasil. Belo Horizonte: Conhecimento, 2021.
ALMEIDA, Cléber Lúcio de; ALMEIDA, Wânia Guimarães Rabêllo de. Neoliberalismo, subjetividades e mutação antropológica e política. Belo Horizonte: Conhecimento, 2020.
ALMEIDA, Cleber Lúcio de. Rumo a um Direito do Trabalho de Segunda Geração: Direito Integral do Trabalhador e Direito Integral do Trabalho. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, Belo Horizonte, v. 60, n. 91, p. 235-256, jan./jun. 2015.
ANTUNES, Ricardo. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Editora Boitempo, 2018.
Bauman, Zygmunt. Vida para o Consumo: A Transformação de Pessoas em Mercadorias. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
BAYLOS GRAU, A. Democracia política e sistema sindical: reflexões sobre a autonomia do sindicato. Revista democracia e mundo do trabalho, Porto Alegre, n. 1, p. 8-17, jan./jun. 2005.
BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Decreto-Lei nº 5.442, de 1º de maio de 1943. Disponible en: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto Lei/Del5452compilado.htm. Consultado el: 15 set. 2024.
BROWN, Wendy. Nas ruínas do neoliberalismo: a ascensão da política antidemocrática. Traduzido Mario A. Marino, Eduardo Altheman C. Santos. São Paulo: Editora Filosófica Politeia, 2019.
COELHO, Gabriela. Supremo Tribunal declara constitucional o fim das cotas sindicais obrigatórias. Conjur, 29 jun. 2018. Disponible en: https://www.conjur.com.br/2018-jun-29/stf-declara- constitucional-fim-contribuicao-sindical-obrigatoria/. Consultado el: 15 ene. 2025.
CHAUÍ, Marilena. Dando a Real com Leandro Demori recebe a filósofa Marilena Chaui. Plataforma (Youtube), 2024. 53:19. Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=qIiBXRG4JAw. Consultado el: 15 ene. 2025.
DELGADO, Maurício Godinho; DELGADO, Gabriela Neves. A reforma trabalhista no Brasil: com comentários à Lei nº 13.467/2017. São Paulo: LTr, 2017.
FROMM, Erich. Desobediência e Outros Ensaios. Rio de Janeiro: Zahar, 1984.
HAN, Byung-Chul. Psicopolítica: Neoliberalismo e as Novas Técnicas de Poder. Trad. Maurício Liesen. Belo Horizonte: Editora Ayiné, 2020.
HAN, Byung-Chul. A sociedade do cansaço. Trad. Enio Paulo Giachini. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2017.
JORGE, Camila; BARCELOS, Débora de Jesus Rezende; TEODORO, Maria Cecília Máximo. Do Panóptico ao Neuromarketing: Manipulação e Controle dos Trabalhadores pela Empresa Uber. Revista Direitos Culturalis, v. 40, pp. 25-44, 2021
NUNES, Fernanda. “Ou direitos plenos e desemprego ou menos direitos e empregos”, diz Bolsonaro. Estado de São Paulo, 9 nov. 2018. Disponible en: https://www.estadao.com.br/economia/recebi-projetos-sobre-previdencia-e-pouco-sera-aproveitado-diz-bolsonaro/?srsltid=AfmBOorQEQ_CyFuuigaia36f75DR57mSy1Rh3-1MQ0BqNHd2IRxp71j6. Consultado en el: 31 may. 2025.
NUZZI, Vitor. O MPT diz que a reforma trabalhista é contra a lei e enfraquece o mercado. Rede Brasil Atual. Disponible en: https://www.brasildefato.com.br/2017/01/27/mpt-diz-que-reforma-trabalhista-contraria-lei-e- fragiliza-mercado. Consultado el: 15 ene. 2025.
Pisarello, Gerardo. Os Inimigos dos Direitos Sociais e o Papel dos Defensores Públicos. Direitos Humanos e Democracia. Cadernos Eletrônicos, n. 5, p. 105-115, 2009.
SCHINESTESCK, Clarissa Ribeiro. Condições de trabalho em plataformas digitais sob a perspectiva do direito ambiental do trabalho. In: SCHINESTESCK, Clarissa Ribeiro. Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0. São Paulo: Boitempo, 2020, pp. 79–92.
SILVA, Josué P. da. Trabalho, cidadania e reconhecimento. São Paulo: Annablume, 2008.
TEODORO, Maria Cecília Máximo; OLIVEIRA, Marcos Paulo da Silva. O princípio da adequação setorial negociado antes da Lei nº 13.467 de 2017 – Reforma Trabalhista. In: TEODORO, Maria Cecília Máximo. O princípio da adaptação setorial negociado no Direito do Trabalho. 2. ed. São Paulo: LTR, 2018, p. 121-128.
VIANA, Márcio Túlio. 70 anos da CLT: uma história dos trabalhadores. Brasília, Tribunal Superior do Trabalho, 2013.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Sérgio Augusto Pires dos Reis Madeira, Gustavo Marcel Filgueiras Lacerda

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.