Autonimia e Reconhecimento em Honneth
Para a correta compreensão de uma Teoria da Justiça
DOI:
https://doi.org/10.69881/rcaap.v23i1.47056Palavras-chave:
Autonomia, Reconhecimento, Redistribuição, Teoria Crítica, Teoria da JustiçaResumo
O presente artigo tem com objetivo refletir sobre as possibilidades de uma Teoria da Justiça que seja capaz de aproximar teoria e praxis na busca por igualdade e liberdade nas sociedades modernas, baseando-se nas críticas de Axel Honneth às concepções de justiça dominantes. Coloca-se sobre análise e questionamento as bases essenciais das atuais Teorias da Justiça - a citar: a ideia de autonomia individual, a redistribuição de bens e o procedimentalismo como modo democrático de tomada de decisão comum e justa. Em seguida, traremos o que o autor em maior destaque da terceira geração da Escola de Frankfurt denomina como uma Teoria da Justiça baseada no Reconhecimento e seus principais aspectos, reconstruindo criticamente as tensões e racionalidades presentes na realidade social. Dessa forma, propõe-se ir além da perspectiva liberal de autonomia e autodeterminação, numa visão que compreenda, de fato, as vulnerabilidades sociais que afetam a vida dos indivíduos.
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