REDES SOCIAIS, REDES TERRITORIAIS E MIGRAÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.29327/249218.9.9-2Palavras-chave:
Redes, Urbanização, Território, Migrações InternacionaisResumo
O paper apresenta os principais fluxos migratórios que circularam por localidades urbanas centrais do Brasil, entre 1980 e 2000. O controle das origens dos migrantes segundo movimentos de tipo centrífugos e centrípetos será efetuado, com vistas ao reconhecimento de características recentes dos migrantes internos capazes de impactar seletivamente os lugares- ponto da rede de localidades centrais, procurando indicar territorialidades emergentes. A avaliação da evolução e desempenho da rede de localidades no período, quanto à densidade e centralidade das localidades nas trocas migratórias se faz por meio de medidas da “Análise de Redes Sociais” aplicadas à migração interna, tomada como proxys de interação espacial. Cartogramas e gráficos resultantes exprimem os “pontos-manchas” da rede, nos quais a migração impactou mercados de trabalho de localidades periféricas, e que pode estar atuando como vetor de disseminação de inovações socioeconômicas. Tais inovações se associam a características dos migrantes obtidas pelo controle da procedência, ocupação e renda, com vistas ao reconhecimento de tipos áreas e movimentos populacionais capazes de impactar seletivamente localidades centrais