O MURO ESTADUNIDENSE: UMA GEOPOLÍTICA DO DESENCONTRO

Autores

  • Célio Augusto da Cunha
  • Rafael Rodrigues da Franca

DOI:

https://doi.org/10.29327/249218.8.8-10

Palavras-chave:

Segregação socioespacial, Conflitos territoriais, México , Estados Unidos

Resumo

Trabalhos relacionados à produção de fronteiras constituem, no âmbito da geografia, temática tradicional. Entretanto, por razões históricas e epistemológicas, estudos de geografia política tornaram-se mais raros - não por mero acaso - após a Segunda Guerra. Consequentemente, escassearam-se também, os debates e as pesquisas sobre fronteiras. Todavia, estão sendo retomados, mais recentemente, alguns estudos dessa natureza.  Neste artigo, procurou-se investigar os rearranjos territoriais provocados pelos novos muros erigidos entre povos e países bem como as fronteiras segregacionistas que estão sendo criadas e reforçadas, tomado como base o muro estadunidense situado na fronteira com o México. A análise crítica dos temas investigados revelou que mais a conversão territorial de um geopolítica estatal de segregação social, o muro estadunidense ofende e agride mas representa também força e segurança que inspira desprezo e indiferença, ao mesmo tempo que atrai atitudes transgressoras.

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Publicado

2008-07-01

Como Citar

Cunha, C. A. da, & Franca, R. R. da. (2008). O MURO ESTADUNIDENSE: UMA GEOPOLÍTICA DO DESENCONTRO. Cadernos Do Leste, 8(8). https://doi.org/10.29327/249218.8.8-10

Edição

Seção

Artigos