A MIGRAÇÃO DOS INDÍGENAS EM MINAS GERAIS NA DÉCADA DE 2000

Autores

  • Marden Barbosa de Campos Departamento de Sociologia - UFMG
  • Claudia Ayer Universidade Federal de Minas Gerais
  • Elaine Vilela Universidade Federal de Minas Gerais
  • Wagner Chagas Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.29327/249218.18.18-6

Palavras-chave:

Migração, povos indígenas, demografia indígena

Resumo

Esse estudo tem como objetivo contribuir para investigação sobre os padrões migratórios de povos indígenas no estado de Minas Gerais. Propõe-se entender a probabilidade da população indígena migrar, comparada a não indígena, controlando por fatores que possivelmente interferem na mobilidade espacial desses indivíduos. Utilizamos dados do Censo Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística com intuito de compreender se a raça/ cor “indígena” tem efeito sobre a probabilidade de um indivíduo migrar, comparado aos não indígenas. Isso foi feito com base em modelos de regressão logística. Os resultados indicam que ser indígena apresenta efeito significativo sobre a probabilidade de um indivíduo migrar, variando entre as áreas urbanas e rurais. Nessa perspectiva, os indígenas urbanos têm 158% a mais de probabilidade de migrar do que os não indígenas rurais, indicando a relevância de investigar com detalhes os fatores que determinam esse fenômeno.

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Publicado

2018-02-03

Como Citar

Campos, M. B. de, Ayer, C., Vilela, E., & Chagas, W. (2018). A MIGRAÇÃO DOS INDÍGENAS EM MINAS GERAIS NA DÉCADA DE 2000. Cadernos Do Leste, 18(18). https://doi.org/10.29327/249218.18.18-6

Edição

Seção

Artigos