As nascentes antropogênicas como expressões da materialidade do Antropoceno e do Tecnógeno

Autores

  • Mirella Nazareth de Moura Universidade Federal de Minas Gerais
  • Antônio Pereira Magalhães Junior Universidade Federal de Minas Gerais
  • Miguel Fernandes Felippe Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.29327/248949.21.21-7

Palavras-chave:

Alterações antrópicas, Hidrogeomorfologia, Antropogeomorfologia

Resumo

Os desequilíbrios históricos nas relações da humanidade com a natureza engendram a proposição de um novo período geológico-geomorfológico. Neste novo período, a humanidade se configura como agente atuante na criação e modificação de formas, processos e materiais, referindo-se, portanto, como Antropoceno, Tecnógeno ou Quinário. Dessarte, o homem como um agente geológico-geomorfológico, é capaz de alterar uma série de sistemas ambientais, como a exemplo deste trabalho, os sistemas hidrogeomorfológicos, muito bem representados pelas nascentes antropogênicas. Nesta conjuntura, este artigo objetiva discutir a singularidade dessas como parâmetros de expressão das intervenções humanas em processos geomorfológicos e, consequentemente, de sinalização da materialidade do Antropoceno e do Tecnógeno. O trabalho parte da sistematização das bases conceituais dos termos Antropoceno, Tecnógeno e Quinário, visando esclarecer os conceitos norteadores da pesquisa. Em seguida, debruça-se na discussão de casos pautados na empiria, nos quais nascentes foram direta ou indiretamente criadas pela ação humana. Nesse diálogo, descortinam-se insuficiências teórico-metodológicas que demandam atenção da comunidade acadêmica ante a reconhecida importância socioeconômico-cultural e ecológico-ambiental das nascentes.

 

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Publicado

2022-03-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

As nascentes antropogênicas como expressões da materialidade do Antropoceno e do Tecnógeno. (2022). Cadernos Do Leste, 21(21). https://doi.org/10.29327/248949.21.21-7