A dinâmica da segregação socioespacial no município de Belo Horizonte, a partir da teoria crítica: uma aplicação da modelagem por equações estruturais
DOI:
https://doi.org/10.29327/249218.23.23-5Resumo
Ao mesmo tempo que a cidade é vista como sinônimo de desenvolvimento, inovação e modernidade ela também revela disparidades sociais relacionadas as segregações do espaço. Moradias precárias, ausência de saneamento básico, diferença salarial e concentração de renda são elementos característicos dos espaços urbanos que configuram em segregações socioespaciais enraizadas. As análises que se seguirão, serão norteadas pela teoria social crítica que sugere que espaços ocupados pelas classes sociais mais ricas têm a capacidade de organizar os espaços de seu entorno, visando atender às suas próprias demandas sociais, econômicas e políticas. Essa teoria terá como ferramenta de análise a Modelagem de Equações Estruturais (MEE) na qual, tem como objetivo confirmar a estrutura teórica crítica proposta, através de análises estatísticas, principalmente a Análise Fatorial Confirmatória (AFC). Os resultados mostraram estar em consonância com a teoria, além de revelar que a concentração de renda é um índice que não deve se restringir apenas como medições de desigualdade e pobreza.