Níveis de execução gráfica e alfabetismo no Brasil quinhentista

Autores

  • Ana Sartori Gandra Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.17851/2238-3824.22.2.61-81

Palavras-chave:

níveis de execução gráfica, assinaturas, século XVI.

Resumo

O estudo aqui apresentado tem como foco o alfabetismo no Brasil de finais de Quinhentos. O corpus utilizado é o dos livros produzidos durante a Primeira Visitação da Inquisição ao Brasil, nas Capitanias de Pernambuco, Itamaracá e Paraíba. As assinaturas e sinais não alfabéticos deixados pela população que ia depor perante o Tribunal são fonte para uma análise qualitativa, ou uma análise da “morfologia das assinaturas”, como também é chamada. As assinaturas deixadas pelas testemunhas foram classificadas em dois níveis de execução gráfica: um médio, ou alto, e um baixo. Tais níveis têm relação com o grau de letramento dos escreventes e também com o perfil social desses indivíduos. Uma grande difusão do alfabetismo no Brasil de Quinhentos já havia sido atestada em uma análise quantitativa dos percentuais de assinantes e não assinantes nas fontes inquisitoriais. Observa-se aqui, com a análise dos níveis de execução gráfica das assinaturas, que haveria um acesso bastante variado às práticas de escrita.

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Biografia do Autor

Ana Sartori Gandra, Universidade Federal da Bahia

Professora de Língua Portuguesa do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal da Bahia

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Publicado

2018-01-29

Como Citar

Gandra, A. S. (2018). Níveis de execução gráfica e alfabetismo no Brasil quinhentista. Caligrama: Revista De Estudos Românicos, 22(2), 61–81. https://doi.org/10.17851/2238-3824.22.2.61-81