O riso das margens e o siso do centro: as iluminuras em O nome da rosa

Autores

  • Luciana Persice Nogueira Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.17851/2238-3824.23.2.147-163

Palavras-chave:

Umberto Eco, O nome da rosa, iluminura, comédia, Nietzsche, Borges.

Resumo

Este artigo enfoca a importância das iluminuras na trama de O nome da rosa, de Umberto Eco, que servem de pretexto ao debate sobre a questão medieval do riso e do risus monasticus. Para tal, observam-se aspectos da juta verbal dos antagonistas – Guilherme de Baskerville e o Venerável Jorge – em torno do hipotético livro de Aristóteles sobre a comédia, a relação entre a imagem (periférica e cômica) e o texto (central e solene) e uma surpreendente contraposição entre as perspectivas aristotélica e nietzschiana da comédia – que o venerável monge revela em seu discurso, apontando para aspectos pós-modernos desse romance que homenageia, entre outros, Jorge Luis Borges.

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Biografia do Autor

Luciana Persice Nogueira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Professora Adjunta do Setor de Francês do Instituto de Letras da UERJ

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Publicado

2018-08-31

Como Citar

Nogueira, L. P. (2018). O riso das margens e o siso do centro: as iluminuras em O nome da rosa. Caligrama: Revista De Estudos Românicos, 23(2), 147–163. https://doi.org/10.17851/2238-3824.23.2.147-163