“a alcipe, duplamente”: Vasco Graça Moura e o diálogo com a tradição

Autores

  • Natália Ubirajara Silva Doutora em Literatura Portuguesa pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.17851/2359-0076.37.58.29-44

Palavras-chave:

Vasco Graça Moura, poesia portuguesa contemporânea, intertextualidade, transposição paródica.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar elementos da poética de Vasco Graça Moura (1942-2014) a partir do poema “a alcipe, duplamente”, presente na antologia Poesia 2001/2005 (2006). Poeta de vertente clássica, Vasco Graça Moura se caracteriza pelo uso abundante das relações transtextuais (conforme a acepção de Gérard Genette) como elemento chave para a interpretação de seus poemas. No poema analisado, destacam-se a intertextualidade (citação, alusão), a arquitextualidade e a hipertextualidade como recursos poéticos. Em “a alcipe, duplamente”, o reconhecimento da relação transtextual com a obra de Pierre de Ronsard e da Marquesa de Alorna (Alcipe) se mostra fundamental para a construção do sentido do poema, num processo de transposição paródica da tradição literária.

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Biografia do Autor

Natália Ubirajara Silva, Doutora em Literatura Portuguesa pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Doutora em Literatura Portuguesa pela UFRGS.

Professora na Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre (RS). 

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Publicado

2018-01-23

Como Citar

Silva, N. U. (2018). “a alcipe, duplamente”: Vasco Graça Moura e o diálogo com a tradição. Revista Do Centro De Estudos Portugueses, 37(58), 29–44. https://doi.org/10.17851/2359-0076.37.58.29-44