Os selos, outros, últimos, de Herberto Helder: pelo sopro da criação à harmonia
DOI:
https://doi.org/10.17851/2359-0076.27.38.11-31Abstract
Após nossa leitura de Os selos, de Herberto Helder, desenvolvemos o estudo de Os selos, outros, últimos, série composta de seis poemas pertencentes ao mesmo “impulso de escrita” daquela anterior. À relação intertextual entre os dois conjuntos de poemas e o Apocalipse, inserimos um diálogo com o Génese, traçando, dessas relações situadas entre caos e criação, a idéia de uma marca indelével da poética imaginária do autor.
Following our reading of Herberto Helder’s Os selos, we now develop the study of Os selos, outros, últimos, which consists of six poems belonging to the same “impulso de escrita” (“writing impulse”) of the previous collection. To the intertextual relation between the two sets of poems and the Apocalypse, we add an equally interesting dialogue with the Genesis, drawing from those relations placed between chaos and creation the idea of an identified movement between opposites, in a direction of ascension and depth, an indelible mark of the poetic imaginary of the author.