“Olhos lavados nas quatro estações”: Ruy Belo e a tradição sazonal

Autores/as

  • Leonardo de Barros Sasaki

DOI:

https://doi.org/10.17851/2359-0076.33.50.81-116

Resumen

O presente texto busca mapear e analisar as representações das estações do ano na poesia de Ruy Belo dentro de uma longa “tradição sazonal” – que inclui Ovídio, Sá de Miranda, Camões, Keats, Baudelaire etc.. Reportando-se a essa tradição, este ensaio propõe-se observar a) como as convenções alegóricas são evocadas, deslocadas e renovadas; e b) de que maneira Ruy Belo as trabalha para meditar não apenas acerca da passagem do tempo e da morte, mas igualmente sobre o próprio fazer poético.

This essay seeks to map and analyze the representations of the seasons in the poetry of Ruy Belo within a long “seasonal tradition” – which includes Ovid, Sá de Miranda, Camões, Keats, Baudelaire etc. Referring to this tradition, this paper proposes to observe a) how allegorical conventions are evoked, displaced and renewed; and b) how Ruy Belo uses them not only to meditate on the passage of time and death, but also on his own poetry.

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Publicado

2013-12-31

Cómo citar

Sasaki, L. de B. (2013). “Olhos lavados nas quatro estações”: Ruy Belo e a tradição sazonal. Revista Do Centro De Estudos Portugueses, 33(50), 81–116. https://doi.org/10.17851/2359-0076.33.50.81-116