O enigma da existência: leitura de “Relógio do Rosário”, de Carlos Drummond de Andrade

Autori

  • Maria Márcia Matos

DOI:

https://doi.org/10.17851/2359-0076.22.31.81-90

Abstract

Em “Relógio do Rosário”, último poema de Claro Enigma, e o segundo da parte intitulada “A Máquina do Mundo”, Drummond delineia a trajetória de um eu que busca desvendar o enigma da existência. Nessa caminhada, realizada pelo interior do ser, as dualidades existenciais – o eu e a humanidade, a vida e a morte, o tudo e o nada, o ser e o não-ser – vão surgindo, levando-o a descobrir que a dor e o amor são os dois elementos que integram os seres do universo, e que o sentido da trajetória humana é sempre o da tentativa de superação da morte.

In “Relógio do Rosário”, last poem of Claro Enigma, and the second one of the part entitled “A Máquina do Mundo”, Drummond depicts the path of an I who is trying to decipher the existence enigma. In this path, carried out through the inner side of the beings, the existential dualities – the I and humanity, life and death, everything and nothing, being and not being – arise, leading the I to find out that pain and love are the two elements that join beings in universe, and that the meaning of the human path is always an attempt to overcome death.

Pubblicato

2002-12-31

Fascicolo

Sezione

Dossiê Carlos Drummond de Andrade

Come citare

O enigma da existência: leitura de “Relógio do Rosário”, de Carlos Drummond de Andrade. (2002). Revista Do Centro De Estudos Portugueses, 22(31), 81-90. https://doi.org/10.17851/2359-0076.22.31.81-90