A oikonomia do engenho ou o engenho da polis cristã: Prudêncio Amaral, Antonil e o açúcar

Autores

  • Guilherme Amaral Luz

DOI:

https://doi.org/10.17851/2359-0076.28.40.81-94

Resumo

Este artigo pretende avaliar as dimensões teológico-políticas do louvor à economia do açúcar nas letras jesuíticas na passagem do século XVII para o XVIII. Pretende-se argumentar que os encômios devotados ao açúcar integram uma propaganda poética que busca reforçar a ordem patriarcal como fundamento da polis cristã na colônia em um momento em que a mesma se via ameaçada na América portuguesa. Para isso, analisam-se, aqui, duas obras em especial: Cultura e Opulência do Brasil, de André João Antonil, e Da lavoura do açúcar, de Prudêncio Amaral.

This article focuses on the political and theological dimensions of praising sugar cane economy in Jesuits’ literature in the turn of the XVIIth to the XVIIIth Century. It attempts to show that such encomium is part of a poetical propaganda of patriarchal order as fundament of the Christian polis in Portuguese America, when it seemed to be in danger. To reach this purpose, two texts are particularly analysed: Cultura e Opulência do Brasil, by André João Antonil, and Da lavoura do açúcar, by Prudêncio Amaral.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2008-12-31

Como Citar

Luz, G. A. (2008). A oikonomia do engenho ou o engenho da polis cristã: Prudêncio Amaral, Antonil e o açúcar. Revista Do Centro De Estudos Portugueses, 28(40), 81–94. https://doi.org/10.17851/2359-0076.28.40.81-94