Autoria feminina e performance em A Sibila
DOI:
https://doi.org/10.17851/2359-0076.42.68.108-122Palavras-chave:
Agustina Bessa-Luís, Autoria feminina, Performance, A SibilaResumo
O presente artigo pretende discutir como Agustina Bessa-Luís, em seu romance A Sibila, lança um olhar sobre questões contemporâneas urgentes, a exemplo da condição de opressão a que muitos sujeitos, homens e mulheres, são submetidos, ao mesmo tempo em que realiza, no enredo, uma performativa, reiterando e produzindo a força transcendente e cíclica das duas Sibilas: Quinta e Germana. Nesse romance, particularmente, o leitor é conduzido por sendas que desnudam aspectos sociais e históricos por meio de situações cotidianas que, a princípio, podem parecer banais, mas que, quando assentamos nelas o olhar, mostram, por meio da arte da palavra, que a mulher tem muito o que dizer, comprovando que Agustina Bessa-Luís soube dar corpo à possibilidade de uma escrita a partir do universo feminino.
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Referências
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