Movimentos sociais e experiência geracional: a vivência da infância no Movimento dos Trabalhadores sem Terra
DOI:
https://doi.org/10.35699/edur.v23i46.45521Palavras-chave:
Infância, Movimento Social, Socialização., IdentidadeResumo
O trabalho apresenta pesquisa etnográfica desenvolvida com crianças moradoras de um acampamento do Movimento dos Sem Terra, em Minas Gerais. Pela observação participante do cotidiano infantil e por meio de entrevistas com crianças, buscou-se apreender os significados da vivência da infância no interior de um movimento social organizado. No escopo
deste artigo, no diálogo com os refereciais teórico-metodológicos da sociologia da infância, foram analisadas três das entrevistas realizadas, de forma a destacar a singularidade dos processos socializatórios vividos por tais sujeitos, definidos por duas categorias identitárias: geração e inserção em movimentos sociais. Verifica-se que as crianças, em sua ação coletiva
voltada para a atividade do brincar, buscavam interpretar sua experiência coletiva, lançando mão de elementos da cultura infantil, de forma a elaborar o vivido. Ao mesmo tempo, buscavam estabelecer relações com outros universos sociais, tais como a escola, de maneira a construir novos espaços de sociabilidade.
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