O POUSO DE TROPAS COLONIAL EM BENTO RODRIGUES

O caso dos trabalhos de resgate arqueológico pós desastre

Autores

  • Magno A. C. Santos Newton Paiva
  • Marcelo C. Ribeiro Fundação Universidade do Tocantins/História
  • Vinicius S. C. Pereira Fundação Dr. Pedro Leopoldo

Palavras-chave:

Arqueologia, Desastre, Patrimônio cultural

Resumo

Com o rompimento da barragem de Fundão, em novembro de 2015, volumosa quantidade de lama causou a destruição parcial do meio natural circundante, das comunidades adjacentes, do modo de vida e, conseqüentemente, de seu Patrimônio Cultural, neste caso especifico das edificações e estruturas associadas ao curral e os cochos de pedras situados no distrito de Bento Rodrigues. A estrutura edificada apresenta dois métodos de construção distintos: um segmento erigido com blocos de pedra, dispostos um em cima do outro, em junta seca; e, o outro segmento construído com placas de pedra, cada uma disposta verticalmente, e em paralelo com a outra, formando um muro com características únicas, poucas vezes vistas na região. É provável, portanto, que o curral de pedra fosse parte integrante de uma estrutura maior, provavelmente uma estalagem ou rancho de tropas. Os trabalhos de resgate de superfície e de pesquisa documental possibilitaram a preservação dos vestígios e a reconstituição de sua história. Desse modo, o artigo visa não só apresentar um estudo de caso acerca dos procedimentos e métodos utilizado em um caso emblemático de resgate arqueológico pós-desastre, como também chamar a atenção para os sítios ligados à antiga estrutura viária denominada Estrada Real em Minas Gerais.

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Publicado

2023-01-14

Como Citar

Santos, M. A. C., Ribeiro, M. C. ., & Pereira, V. S. C. (2023). O POUSO DE TROPAS COLONIAL EM BENTO RODRIGUES: O caso dos trabalhos de resgate arqueológico pós desastre. Revista FÓRUM PATRIMÔNIO: Ambiente Construído E Patrimônio Sustentável, 10(1). Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/forumpatrimo/article/view/35697