Detentores dos Próprios Vestígios
O Caso da Instituição de Guarda da Serra do Evaristo
Mots-clés :
Patrimônio Arqueológico, Instituição de Guarda, Museu Comunitário, Detentores, Serra do EvaristoRésumé
Instituições de Guarda e Pesquisa são centrais para o zelo e proteção dos materiais frutos de pesquisa arqueológica, mas nem sempre garantem a manutenção do contexto de origem dos bens e sua relação com as comunidades detentoras. Este estudo reflete sobre a importância da preservação dos vestígios in loco e levanta questionamentos pertinentes às instituições de guarda. Escolhemos o caso do Museu Comunitário da Serra do Evaristo, uma instituição de guarda comunitária, apta a receber acervos arqueológicos e que mantém a proteção do acervo do sítio “Cemitério Indígena Serra do Evaristo I” na própria comunidade. Diferenciando-se do que ocorre com inúmeros vestígios expostos em museus, normalmente de modo descontextualizado dos sítios de origem e respectivas comunidades. A considerar que cada Instituição possui limitações no recebimento de coleções, pois dependem da estrutura de armazenamento e conservação dos materiais, é comum que os bens sejam transferidos para outras localidades. No tocante ao Museu da Serra do Evaristo, responsável somente pelo material recolhido no perímetro da comunidade, é sabido que existe interesse para receber novas coleções. Mas, isso pode influenciar na relação já estabelecida da comunidade com a coleção atual? Quais as implicações dessas transferências, para a coleção e para a instituição?
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(c) Tous droits réservés Revista FÓRUM PATRIMÔNIO: Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável 2023
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