PATRIMÔNIO DE CÓDIGO ABERTO

tensionando informação, participação e tecnologia

Autores

  • Mariana Kimie da Silva Nito Universidade de São Paulo
  • Sandra Schmitt Soster Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Educação patrimonial, Inventário participativo, Cartografia sociais, Plataformas digitais, Georreferenciamento

Resumo

A compreensão contemporânea do patrimônio cultural possibilita diferentes apropriações e reivindicações pelo direito à memória, aflorando práticas e projetos que partem de processos colaborativos, iniciativas da sociedade civil organizada e do Estado. Nesse sentido, o campo da Educação Patrimonial se destaca por ter promovido a participação social nas políticas e ações do patrimônio cultural no Brasil, principalmente por meio do método de inventário participativo. Essas políticas e ações ganham força e se interinfluenciam através do uso de tecnologias digitais, desvelando outras camadas da complexidade da sociedade contemporânea. Com a constante evolução das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), as possibilidades de trabalho sobre as referências culturais das comunidades locais e o patrimônio cultural oficializado são imensuráveis. Neste artigo, refletimos sobre como tecnologias de georreferenciamento e a Internet podem contribuir para a democratização do patrimônio, com base na ideia de patrimônio de código aberto e colaborativo. Para fundamentar essas questões, abordamos os métodos de Inventário Participativo e Cartografia Social a partir de suas semelhanças e dos desafios apresentados pelo meio digital, problematizando o papel dos cidadãos e o processo educativo. Assim, nossa questão principal é: Qual relação queremos construir entre sociedade e patrimônio por meio da tecnologia digital?

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Biografia do Autor

Mariana Kimie da Silva Nito, Universidade de São Paulo

Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo, na área de concentração de História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo, linha de pesquisa Memória, Práticas e Representações, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP). É mestre em Preservação do Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- IPHAN (2015)

Sandra Schmitt Soster, Universidade de São Paulo

Doutoranda no Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), campus São Carlos. Mestre em História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo, pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP)

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Publicado

2020-06-28

Como Citar

da Silva Nito, M. K., & Schmitt Soster, S. (2020). PATRIMÔNIO DE CÓDIGO ABERTO: tensionando informação, participação e tecnologia. Revista FÓRUM PATRIMÔNIO: Ambiente Construído E Patrimônio Sustentável, 11(1). Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/forumpatrimo/article/view/33978