Conflitos na delimitação territorial do Bioma Mata Atlântica
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-549X..13295Keywords:
Atlantic Forest, Territory, PowerAbstract
This article analyzes the approval of the Atlantic Forest Law at the Brazilian National Congress and its regulation (1992-2008) to identify the power relations among actors that took part in the parliamentary game and the interests that prevailed at the delimitation of the biome. Although the broader territorial delimitation – defended by environmentalists – predominated, multiple contrary interests from different social agents remain over the use of this territory.
References
ANDRADE, M.C. A questão do território no Brasil. São Paulo-Recife: Hucitec/ Ipespe, 1995.
ARENDT, H.. Poder e violência. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
BACHRACH, P. e BARATZ, M.S. Two faces of power. The American Political Science Review, Vol. 56, No. 4 (Dec., 1962).
__________ Decisions and nondecisions: an analytical framework. The American Political Science Review, Vol. 57, N. 3, Sep. 1963.
BECKER, B. K., et al. Abordagens políticas da espacialidade. Rio de Janeiro: UFRJ, 1983.
___________ Por que não perderemos a soberania sobre a Amazônia?. In: Edu Silvestre de Albuquerque (org.). Que país é esse? Pensando o Brasil contemporâneo. São Paulo: Globo, 2005.
CÂMARA, I.G. Plano de Ação para a Mata Atlântica. São Paulo: SOS Mata Atlântica, 1991.
DAHL, R. The concept of power. Behavioral Science, v. 2, n. 3, jul, 1957.
DEAN, W. A Ferro e Fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
GODELIER, M. L’idéel et le matériel. Pensée, économies, sociétés. Evreux: Fayard, 1984
GOLDBERG, S., et. al. Dispute resolution: negotiation, mediation and other processes. 6. ed. Aspen Law & Business, 1992.
HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: Do “fim dos territórios” `a multiterrritorialidade. 2ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Diretoria de Geociências. Mapa da Área de Aplicação da Lei nº. 11.428/2006, 1ª edição, 2008. Escala: 1: 5.000.000. Adaptado por Renato Prado dos Santos.
JOLY, C. A; LEITAO FILHO, H. F; SILVA, S.M. O patrimônio florístico. In: Câmara, I. G (ed.) Mata Atlântica. São Paulo: Index; Fundação SOS Mata Atlântica, 1991.
LEITÃO FILHO, H. F (org). Ecologia da Mata Atlântica em Cubatão. Campinas: Unesp; Unicamp, 1993.
PULNER, R. C. L. Análise Crítica da Cientificidade da Legislação Relativa a Manguezais. Curitiba: Sesquicentenario, 2007.
RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993. SANTOS, M. Técnica espaço tempo. São Paulo: Hucitec, 1994.
_________A natureza do espaço. São Paulo: Hucitec, 1996.
_________O território e o saber local: algumas categorias de análise. Cadernos IPPUR, Rio de Janeiro, ano XIII, n.2, agodez 1999.
_________ O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. São Paulo: Record, 2001.
_________ O país distorcido. São Paulo: Publifolha, 2002.
SEABRA, O. C. L. A Insurreição do uso. In: MARTINS, Jose (org.) Henri Lefebvre e o retorno à dialética. São Paulo: Hucitec, 1996.
SIMONSEN, M. H. Ensaios Analíticos. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1994.
VELOSO, H.P, et al. Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE, 1991.
ZHOURI, A.; LASCHEFSKI, K.; PEREIRA, D. (orgs). A insustentável leveza da política ambiental: desenvolvimento e conflitos sócio-ambientais. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2005.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2010 Marília Steinberger, Rafael Jacques Rodrigues
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os artigos desta revista obedecem a licença Creative Commons — Attribution 4.0 International — CC BY 4.0