Migração dos médicos

uma análise dos movimentos migratórios dos profissionais da saúde no Brasil segundo Unidades de Federação (2000-2010)

Authors

  • Moisés H. Sandoval
  • Laura R. Wong
  • Sábado Nicolau Girardi
  • Lucas Wan Der Maas

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-549X..13449

Keywords:

migration, health professionals, qualified labor force

Abstract

The aim of this study is to identify the main migration patterns of medical professionals according to the Brazilian Federative Units (UFs), based on Demographic Census data of the years 2000 and 2010. Migration matrices for each of point in time are produced, and net migration rates for each UF are estimated. The results show that despite the increase in the number of physicians out flowing to other UFs during the study period, there are still significant differences between Regions and UFs related to the allocation of physicians. The Southeast Region, particularly, São Paulo, Minas Gerais and Rio de Janeiro are the main UFs providing these professionals to other states and are also the main attractors. Amapá shows opposite reality: it is the UF that receives the lowest inflow of physicians. Results suggest that the sort of knowledge presented about spatial movements of physicians may contribute to the design of strategic plans that allow each Federation Units of Brazil count on a minimum quantity of physicians. It is also am important tool for monitoring in-outflows of highly qualified and specific labor force as the physicians are.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Moisés H. Sandoval

Doutorando em Demografia (Cedeplar – UFMG)

Laura R. Wong

Professora (Cedeplar – UFMG)

Sábado Nicolau Girardi

Pesquisador (Nescon – UFMG)

Lucas Wan Der Maas

Nescon – UFMG

References

CAMARANO, ANA AMÉLIA; KANSO, SOLANGE; MELLO, JUALINA LEITÃO. Quão além dos 60 poderão viver os idosos Brasileiros? In: CAMARANO, ANA AMÉLIA. Os novos idosos Brasileiros. Muito além dos 60?. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA 2004.

CAMARGOS, M.C.S., RODRIGUES, R.N., MACHADO, C.J. Expectativa de vida saudável para idosos brasileiros, 2003. Ciência & Saúde Coletiva, 14(5):1903-1909, Dec. 2009.

CAMPOS, FRANCISCO EDUARDO DE; MACHADO, MARIA HELENA; GIRARDI, SÁBADO NICOLAU. A fixação de profissionais de saúde em regiões de necessidades. Divulgação em Saúde para Debate, Rio de Janeiro, n. 44, p. 13-24, maio 2009.

CARVALHO, J.A.M. Migrações internas: mensuração direta e indireta. Revista Brasileira de Estatística. Rio de Janeiro, v.43, n.171, p. 549-583. 1982.

CARVALHO, J.A.M. RIGOTTI, JOSÉ IRINEU (1998). Os dados censitários brasileiros sobre migrações internas: algumas sugestões para análise. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 15, n. 2, p. 7-17, jul./dez. 1998.

CARVALHO, J. A. M.; GARCIA, R. A. (2003). O envelhecimento da população brasileira: um enfoque demográfico. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19(3):725-733, mai-jun, 2003.

FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. ESTUDOS E PESQUISAS - Informações demográficas e socioeconômicas nº5s. Síntese de Indicadores Sociais 2000. Rio de Janeiro: IBGE; 2001. p. 21-23, 47-50. R1.

GIRARDI JUNIOR, JOÃO BATISTA; GIRARD, SÁBADO NICOLAU. Mercado Médico no Brasil. Ser Médico, São Paulo, v. 11, p. 10-13, 2000.

GIRARDI, S.N. Estudo de levantamento de aspectos demográficos, de formação e de mercado de trabalho das profissões de saúde Nível Superior no Brasil entre 1991 e 2010. Relatório Final. Belo Horizonte, Dezembro 2014.

IBGE (1999). Evolução e perspectivas da mortalidade infantil no Brasil. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/evolucao_perspectivas_mortalidade/evolucao_mortalidade.pdf.

IBGE (2000). Tendências demográficas no período de 1940/2000. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/tendencia_demografica/analise_populacao/1940_200/comentarios.pdf.

IBGE (2010). Síntese de indicadores sociais. Uma Análise das Condições de vida da população Brasileira. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf.

MARTINS, M.A.; SILVEIRA, P.S.P.; SILVESTRE, D. (2013). Estudantes de medicina e médicos no Brasil: Números Atuais e Projeções. Projeto de avaliação das Escolas Médicas Brasileiras. Relatório I. São Paulo.

PRATA, PEDRO R. The epidemiologic transition in Brazil. Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 8 (2): 168-175, abr/jun, 1992.

RIGOTTI, JOSÉ IRINEU. Técnicas de mensuração das migrações, a partir de dados censitários: Aplicação aos casos de Minas Gerais e São Paulo. Tese apresentada ao Curso de Doutorado em Demografia, CEDEPLAR, UFMG, 1999.

SCHRAMM, J.M.A., OLIVEIRA A.F., LEITE I., VALENTE J.G., GADELHA A.M., PORTELA M.C., CAMPOS M.R. (2004). Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 9(4):897-908.

WONG L.L.R., CARVALHO J.A.M. O rápido processo de envelhecimento populacional do Brasil: sérios desafios para as políticas públicas. Rev. Bras. Est. Pop. 2006; 23:5-26. Jan/Jun 2006.

Published

2017-10-17

How to Cite

Sandoval, M. H., Wong, L. R., Girardi, S. N., & Maas, L. W. D. (2017). Migração dos médicos: uma análise dos movimentos migratórios dos profissionais da saúde no Brasil segundo Unidades de Federação (2000-2010). Revista Geografias, 86–99. https://doi.org/10.35699/2237-549X.13449