Cartografias não institucionais da pandemia

Mapeando a dispersão espacial da COVID-19 em Belo Horizonte.

Autores

  • Eugenia Cerqueira UFMG

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-549X.2020.24859

Palavras-chave:

COVID-19, pandemia, SIG, análise espacial, desigualdades

Resumo

O presente artigo visa destacar a relevância do uso do SIG e da análise espacial para apreender a dinâmica espaço-temporal da COVID-19 na escala local. Aponta-se como a elaboração de cartografias não institucionais no Brasil tem contribuído para uma melhor compreensão do surto de coronavírus na escala local, enfatizando a importância de identificar as populações vulneráveis no intuito implementar estratégias locais territorializadas de combate à pandemia. A discussão é calcada na experiência de desenvolvimento de uma plataforma interativa para mapear os casos de COVID-19 em Belo Horizonte, que contribuiu com o preenchimento de lacunas apresentadas pelas cartografias institucionais, proporcionando uma análise mais abrangente e detalhada da disseminação espacial do novo coronavírus na cidade.COVID-19, pandemia, SIG, análise espacial, desigualdades

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Publicado

2020-12-04 — Atualizado em 2022-03-31

Versões

Como Citar

Cerqueira, E. (2022). Cartografias não institucionais da pandemia: Mapeando a dispersão espacial da COVID-19 em Belo Horizonte. Revista Geografias, 16(2), 116–134. https://doi.org/10.35699/2237-549X.2020.24859 (Original work published 4º de dezembro de 2020)

Edição

Seção

Artigos