CORPO E CAPITAL EM MARX

A NATUREZA HUMANA CORPÓREA NOS MANUSCRITOS ECONÔMICO-FILOSÓFICOS DE 1844

Autores

Palavras-chave:

Marx, Corpo, Capital

Resumo

O presente artigo trilhará um caminho que pretende ir além
das interpretações bifurcatórias entre essencialismo a-histórico e relativismo
historicista no que diz respeito à elaboração teórica de “natureza humana”
pelo jovem Marx, analisando-a a partir da concepção de corpo como unidade
dialética entre natureza e história conforme aparece em seus Manuscritos de
1844. Afinal, por que Marx se direciona a uma elaboração teórica da produção
da corporalidade humana enquanto faz a crítica do trabalho sob o capital nestes
Manuscritos que representam, em sua trajetória, o início de seus estudos sobre
economia política e a inauguração de seu materialismo dialético? A partir
de uma análise dos cadernos que compõem estes Manuscritos, buscaremos
demonstrar que há neles uma teorização do corpo que tanto envolve aspectos
transhistóricos – a ligação vital com o “corpo inorgânico” que é a terra –quanto históricos na forma de mediação dessa relação e que tal teorização tem
como valor metodológico o fornecimento de premissas histórico-materialistas
como contraponto às premissas a-históricas da economia política bem como a
inversão da dialética hegeliana sob o ponto de partida do “humano corpóreo”,
possibilitando um ponto de vista a partir do qual podemos vir a superar um
modo de mediação “patológico”.

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Publicado

25-09-2024

Como Citar

FONTES, M. dos S. CORPO E CAPITAL EM MARX: A NATUREZA HUMANA CORPÓREA NOS MANUSCRITOS ECONÔMICO-FILOSÓFICOS DE 1844. Revista Kriterion, [S. l.], v. 65, n. 157, p. e–42169, 2024. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/kriterion/article/view/42169. Acesso em: 3 out. 2024.

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Artigos