Biosecurity of the Toys in Brazil

A Study from the Inmetro Standards

Authors

  • Fabio Luís Santos Teixeira Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Pierre Normando Gomes-da-Silva Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Iraquitan de Oliveira Caminha Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

DOI:

https://doi.org/10.35699/1981-3171.2016.1355

Keywords:

Play and Playthings, Power (Psychology), Industrial Development, Leisure Activities

Abstract

This work consists of an analysis of the discourse of the toy seeking to understand the micro-histories of the phenomenon from a Foucauldian perspective. We  analyzed 10 certification documents prepared by the brazilian National Institute of Metrology, Quality and Technology (Inmetro) that guide not only the manufacture of commercial toys, but any form of toy production in Brazil. The analysis of the discourse of INMETRO revealed the existence of a considerable amount of informations, prescriptions and restrictions on the production and consumption of toys. The study revealed three categories of discursive formations: informational discourses, restrictive discourses and evaluation discourses. A look at the discursive breaks and regularities could reveal that all certification arguments express two types of populations of speeches that, in turn, indicate the operation of two forms of control acting on toys that are age restriction on toy and its medicalization.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ABRAHAM, B.; GAW, C.; CHOUNTHIRATH, T.; SMITH, G. Toy-Related Injuries Among Children Treated in US Emergency Departments, 1990-2011. Clin Pediatr (Phila), v. 54, n. 2, p.127-37, 2015.

ANTÉRIO, D.; GOMES-DA-SILVA, P. Relação Sociocultural dos Brinquedos Artesanais Vendidos em Feiras Livres. Educ. Real., v. 37,n. 3, p. 923-941, 2012.

ARIÈS, P. História social da infância e da família. Rio de Janeiro: LCT, 1981.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE BRINQUEDOS. A força do Brinquedo. 2013. Disponível em: https://www.abrinq.com.br/download/A_forca_do_brinquedo_Estatisticas_2013.pdf. Acesso em: 24 abr. 2015.

BELMAIA, N.; DANTAS, M. Arte, brincadeira e transfiguração: análise de uma produção singular. Semina: Ciências Sociais e Humanas, v. 27, n. 1, p. 77-89, 2006.

BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.

BOTELHO, L. Exposição dos motivos que encaminhou o projeto de lei para criação do INMETRO. [S.1.]: Do Autor, 31 de out. 1973. Disponível em: <https://www.inmetro.gov.br/inmetro/index.asp?iacao=imprimir> Acesso em: 01 jul. 2015.

BRASIL. Lei nº 5.966, de 11 de dezembro de 1973. Brasília, 11 de janeiro, 1973.

BURTON, A. Design History and the History of Toys: Defining a Discipline for the Bethnal Green Museum of Childhood. Journal of Design History, v. 10, n. 1, p. 1-21, 1997.

DIAS, J. Medida, normalização e qualidade: aspectos da história da Metrologia no Brasil. Rio de Janeiro: Inmetro, 1998.

FISCHER, R. Foucault e a análise do discurso em educação. Cadernos de Pesquisa, s/v, n. 114, p. 197-223, 2001.

FOUCAULT, M. Sobre a história da sexualidade. In: MACHADO, R. (Org.). Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1999. p. 243-276.

______. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 2004.

______. Arqueologia do saber. Rio de janeiro: Forense universitária, 2008.

GIDDENS, A.; TURNER, B. Teoria social hoje. São Paulo: Editora UNESP, 1999.

GLEYSE, J. L'instrumentalisation du corps: une archéologie de la rationalisation instrumentale du corps, de l'Âge classique à l'époque hypermoderne. Paris: Editions L'Harmattan, 2007.

GOSSO, Y.; MORAIS, M.; OTTA, E. Pivôs utilizados nas brincadeiras de faz-de-conta de crianças brasileiras de cinco grupos culturais. Estudos de Psicologia, v. 11, n. 1, p. 17-24, 2006.

INMETRO - INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA. Conheça o INMETRO. Disponível em: https://www.inmetro.gov.br/inmetro/oque.asp . Acesso em: 30 jun. 2016.

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA. Portaria nº 135, de 24 de maio de 2006. Diário Oficial da União, Brasília, 24 de mai. 2006.

______. Portaria nº 108, de 14 de junho de 2005. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 14 de jun.2005.

______. Portaria nº 377, de 28 de setembro de 2010. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 28 de set. 2010.

______. Portaria nº 321, de 29 de outubro de 2009. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 29 de out. de 2009.

______. Portaria nº 179, de 16 de junho de 2009. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 16 de junho de 2009.

______. Portaria nº 333, de 28 de junho de 2012. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 28 de jun. de 2012.

______. Portaria nº 369, de 27 de setembro de 2007. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 27 de set. de 2007.

______. Portaria nº 117, de 10 de março de 2011. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 10 de mar. de 2011.

______. Portaria nº 133, de 15 de agosto de 2003. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 15 de ago. de 2003.

______. Portaria nº 49, de 13 de fevereiro de 2008. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 13 de fev. de 2008.

KISHIMOTO, T. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1996.

LEMOS, F. A apropriação do brincar como instrumento de disciplina e controle das crianças. Estudos e pesquisas em Psicologia, v. 7, n. 1, p. 81-91, 2007.

LIRA, N.; RÚBIO, J. A Importância do Brincar na Educação Infantil. Revista Eletrônica Saberes da Educação, v. 5, n. 1, p. 01-22, 2014.

LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo. São Paulo: Martin Claret, 2009.

MERCOSUR STANDARDIZATION ASSOCIATION. (2002). NM 300, 2002. MERCOSUR, 2002. 104p.

OLIVEIRA, M. R. O brincar na sociedade de consumo: em busca da superação da lógica de padronização e propriedade do brinquedo. Revista Eletrônica de Educação, v. 01, n. 01, p. 01-14, ago. 2007.

PEREIRA, R. M. Uma história cultural dos brinquedos: apontamentos sobre infância, cultura e educação. Teias: Infância, territórios e temporalidades, v. 10, n. 20, p. 1-20, 2009.

PEREIRA, A. P.; SILVEIRA, M. R. O processo de industrialização no Brasil: um retrospecto a partir da dinâmica da dualidade brasileira. Ensaios FEE, v. 31, n. 2, p.321-344, 2010.

PICCOLLI, J. O processo de mercadorização do brinquedo e as implicações para a educação na infância. 2006. 109 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2006.

PINSKY, M. Pensando o brinquedo. Cadernos de pesquisa: Fundação Carlos Chagas, 1979.

POSSAS, M. Estruturas de Mercado em oligopólio. São Paulo: Hucitec, 1985.

SANTOS, W. Dicionário jurídico brasileiro. Belo Horizonte: Del Rey, 2001.

SERRA, J. Ciclos e mudanças estruturais na economia brasileira de Após-Guerra: A crise recente. Revista de Economia Política, v. 2, n. 2, p. 5-41, 1982.

SMITH, A. A Riqueza das Nações. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

SOARES, C. L. Educação Física: Raízes Européias e Brasil. Campinas: Autores Associados, 2002.

______. Imagens da educação no corpo. Campinas: Autores Associados, 2004.

VOLPATO, G. Jogo e brinquedo: reflexões a partir da teoria crítica. Educ. Soc., Campinas, v. 23, n. 81, p. 217-226, 2002.

WASKMAN, R.; HARADA, M. de J. Escolha de brinquedos seguros e o desenvolvimento infantil. Revista Paul. Pediatria, v. 23, n. 1, p. 36-48, 2005.

WEISSHEIMER, P. O Mercado brasileiro de brinquedos: panorama atual e estratégias de crescimento. 2012. 60 f. Monografia (Graduação) - Faculdade de ciências econômicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012.

Published

2017-01-17

How to Cite

Teixeira, F. L. S., Gomes-da-Silva, P. N., & Caminha, I. de O. (2017). Biosecurity of the Toys in Brazil: A Study from the Inmetro Standards. LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 19(4), 106–137. https://doi.org/10.35699/1981-3171.2016.1355

Issue

Section

Artigos Originais